O homem suspeito de matar um segurança com 23 tiros, no bairro de Cajazeiras XI, em Salvador, foi preso nesta quinta-feira (8). De acordo com a Polícia Civil, José Antônio Lisboa, conhecido como Neto, tem 25 anos e é traficante. O crime ocorreu na terça-feira (6).
Segundo a polícia, o suspeito foi capturado por policias do 47º Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto), da Polícia Militar, na localidade conhecida como Moscou, no bairro de Castelo Branco. Com ele foram apreendidos 115 pinos de cocaína, 83 pedras de crack, uma caderneta de anotações do tráfico e R$ 123.
Os PMs chegaram até o local após uma denúncia de que Neto estava vendendo drogas na localidade. Ao pereceber a aproximação dos policias, segundo a polícia, ele tentou deixar o material em uma casa, mas foi impedido pelo agentes.
O suspeito foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde está à disposição da Justiça. Segundo a polícia, ele já tem passagens por tráfico de drogas e nega ter matado o segurança Uelinton Oliveira Santos, que tinha 32 anos.
A polícia afirma que há fortes indícios de que Neto e outras duas pessoas participaram do criem contra o segurança. “Já colhemos imagens de câmeras de seguranças próximas do local do crime e estamos analisando. Isso ajudará a provar a participação de Neto no homicídio de Uelinton”, explicou, em nota, a delegada Ana Cristina, que conduz as investigações do caso.
Caso
O segurança Uelinton Oliveira foi morto a tiros na manhã de terça-feira, depois de deixar a filha na escola. Conforme a polícia, ele estava dirigindo o próprio carro, quando foi surpreendido por um veículo de dados ignorados, que parou ao seu lado.
A polícia informou que testemunhas disseram que um dos passageiros do outro veículo desembarcou e efetuou disparos contra o segurança. Segundo a polícia, a perícia constatou que Uelinton foi atingido por 23 tiros de uma pistola 9 mm. Ele morreu dentro do carro. A suspeita da polícia é que a vítima foi morta porque os traficantes da região acreditavam que o segurança passava informações para a polícia.
G1