Uma operação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, deflagrada na última terça-feira (4), interditou uma linha de produção de próteses personalizadas de face e de crânio no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Joinville, Santa Catarina. Após investigação, constatou-se que essas próteses eram produzidas para uso em pacientes sem a devida autorização. Produtos para saúde, como é o caso das próteses, precisam de registro junto à Anvisa para serem comercializados. Além disso, as linhas de produção desses produtos precisam ser autorizadas pelas autoridades sanitárias. De acordo com a agência, esses requisitos são fundamentais para garantir a segurança para quem fará uso de próteses. Durante a operação, verificou-se que as próteses personalizadas de face e de crânio eram produzidas por encomenda de duas empresas ainda em processo de investigação, dentro de um projeto de protótipos do Senai. A linha de produção ficará interditada incialmente por 30 dias. Neste prazo, o Senai deverá comprovar o destino final das próteses já produzidas e a metodologia de controle que será utilizada para que as próteses futuramente produzidas não sejam utilizadas de forma irregular em procedimentos médicos. Após o devido processo legal, as empresas envolvidas nas fraudes podem pagar multas de até R$ 1,5 milhão.
Bahia Notícias