Um grupo de militantes da Organização Não Governamental (ONG) Greenpeace entrou hoje (28) na usina nuclear de Cruas-Meysse, no sul da França, para denunciar a insegurança nas instalações e seu fácil acesso.
A ONG afirmou que 20 ativistas, alguns dos quais foram detidos, entraram na central para alertar sobre “a extrema vulnerabilidade” das piscinas de combustível irradiado.
Os militantes queriam “denunciar o imobilismo” da empresa de energia EDF, operadora dos 58 reatores nucleares presentes em solo francês, contra os alertas e relatórios existentes sobre o “risco nuclear”. As informações são da agência de notícias EFE.
Alguns dos ativistas escalaram uma dessas piscinas, enquanto outros deixaram a marca da sua mão “para demonstrar sua acessibilidade”.
O Greenpeace lembrou que, no último dia 12 de outubro, outro grupo de militantes entrou na central de Cattenom, no nordeste do país, para evidenciar também a sua fragilidade.
“Desde então, a EDF não fez nada”, acrescentou a ONG, afirmando que seus ativistas conseguiram entrar hoje no local “em menos de dez minutos” e alertou que as piscinas de combustível são as que apresentam maior radioatividade e não estão suficientemente protegidas de ataques exteriores.
Agência Brasil