A Força Nacional irá permanecer por mais por 180 dias, a partir de 1º de janeiro de 2018, nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Sergipe. As ações foram anunciadas em portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (29) e fazem parte do Plano Nacional de Segurança Pública.
A Força Nacional trabalha em conjunto com os órgãos locais de segurança pública no policiamento ostensivo, polícia judiciária e perícia forense. Iniciadas em 20 de fevereiro de 2017 em Aracaju (SE), Natal (RN) e Porto Alegre (RS), as operações estão sendo prorrogadas pela segunda vez. Nestas capitais, a meta é reduzir de homicídios dolosos e crimes de violência contra a mulher.
No Rio de Janeiro (RJ), o foco é o combate à criminalidade organizada transnacional, em especial aos tráficos de drogas de armas, assim como o roubo de cargas. Esta operação em terras fluminenses teve início em 15 de maio deste ano.
Rio Grande do Norte
Para reforçar o patrulhamento do Rio Grande do Norte, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou, nesta sexta-feira (29), o envio de dois mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ao estado.
Segundo o ministro, chegou-se à avaliação da necessidade de uma ação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) devido à permanência do impasse na questão salarial e à recusa dos policiais militares e civis de voltarem a suas atividades normais.
Jungmann destacou durante a coletiva, em Brasília, a necessidade de que os policiais retomem suas atividades. “Apesar de todas as vicissitudes, o valor mais sagrado que temos é a vida. E quando a sociedade os dota de armas e equipamento para defendê-la, os faça na confiança que deposita neles”, comentou.
Rio de Janeiro
O ministro anunciou ainda na ocasião que o presidente da República, Michel Temer, assinou o decreto que autoriza a prorrogação da GLO no Rio de Janeiro até o dia 31 de dezembro de 2018. O prazo seria encerrado com o fim de 2017.
Logo na primeira semana de janeiro, haverá reunião com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Pezão, e ministros para que sejam definidas as ações do próximo ano.
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