O Índice de Confiança do Empresário do Comércio, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 3,5% de maio para junho deste ano.
Foi a maior queda dos últimos três anos e o indicador atingiu 109 pontos em uma escala de zero a 200 pontos.
Segundo o economista da CNC Fabio Bentes, as paralisações dos caminhoneiros afetaram “de forma negativa a confiança dos empresários”. Apesar disso, houve uma alta de 6,9% na comparação com junho de 2017.
Na passagem de maio para junho, a confiança piorou em relação ao momento presente, ao futuro e às intenções de investimento. A opinião sobre as condições atuais caiu 5,7%, principalmente devido a uma avaliação mais negativa (-8,1%) em relação ao momento atual da economia brasileira.
As expectativas também recuaram, ainda que de forma mais moderada (-3,9%). O componente intenções de investimentos caiu 1,1%.
Na comparação com junho de 2017, houve melhora em todos os componentes: condições atuais (15,4%), intenções de investimento (8,7%) e expectativas (1,7%).
Agência Brasil