Para o secretário André Fraga, a elevação na altura dos espaços onde é realizado o cultivo possibilita o melhor manuseio das sementes. “O idoso e cadeirante não precisam mais se abaixar para cuidar do plantio. Temos algumas hortas acessíveis, mas pretendemos ampliar para todas”, frisou Fraga.
O espaço conta com 24 leiras com frutas como laranja, limão, tomate, maracujá, manga e graviola. Na sessão das verduras, legumes e hortaliças, também cultivados sem agrotóxicos, já é possível notar o crescimento de quiabo, pimenta dedo de moça, coentro, salsa, couve, milho, tomilho, orégano, manjericão, açafrão, inhame, batata, abóbora, cenoura e rabanete.
A iniciativa tem como principal agente a comunidade. Um grupo composto por 50 colaboradores voluntários atua no local se revezando entre as regas programadas, que ocorrem pela manhã e à tarde, e no monitoramento de pragas ao longo do dia, além de limpeza, replantio e demais atividades pertinentes aos cuidados com os vegetais.
Doações – Além de proporcionar qualidade de vida aos moradores voluntários envolvidos no cuidado com a horta, o espaço dedicado ao cultivo estimula o exercício da cidadania, já que os alimentos cultivados são doados a instituições vizinhas.
O espaço comunitário foi projetado em quatro alas compostas por horta, pomar, um herbário, que recebe cuidados e orientação de um médico naturalista que possui expertise no assunto, além de uma composteira, que é abastecida pela comunidade com cascas de fruta, ovo e pó de café para a produção do adubo que será utilizado nos vegetais.ção.