Recife é, provavelmente, a capital mais cultural do Nordeste. Uma passagem rápida pela cidade (depois de algum tempo) e pude perceber como Salvador é decadente e como a música ruim tomou conta da soterópolis.
A capital pernambucana respira frevo, se orgulha dos seus artistas, da sua história. Aqui, a capital baiana que já foi o berço da Axé Músic, que seria uma mistura da música regional com a world music, se assusta a cada dia com o crescimento de uma mistura do pior do funk carioca com o pior do pagode e do arrocha, o chamado pagofunk.
Se em Recife, os bares e carros (lá também tem os alto falantes exagerados) tocam o frevo (principalmente) e o sertanejo (mania nacional), a soterópolis é assombrada pelo som grave, pertubador e de péssima qualidade do pagofunk e seu insistente “senta, senta, senta…” (acho que não conseguem conjugar outro verbo).
Se for falar de história… acho que a maioria dos soteropolitanos sequer sabe o que representa o 2 de Julho. Em Recife tem também o Mangue Beat (orgulho local), enquanto aqui… bem, me acusem de ser conservador… !!!
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chicossauro_rex
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