Angélica, 47, falou sobre viagens ao podcast Esse Mundo É Nosso, dos jornalistas Adolfo Nomelini e Rafael Carvalho. Na entrevista, ela revelou como são as viagens em família, relembrou perrengues e contou como está sua relação com aviões após o acidente que sofreu em 2015.
A apresentadora disse que foi nas primeiras vezes que viajou ao exterior estranhou o fato de não ser reconhecida. “No começo da minha carreira, era até meio esquisito porque eu falava com as pessoas como se elas me conhecessem”, lembrou. “Eu tinha uma intimidade com elas e elas ficavam me olhando.”
Atualmente, no entanto, ela tem gostado de passar despercebida. “É como se estivesse descomprimindo um pouco da pressão dos olhares, das cobranças, das expectativas que as pessoas criam em cima da gente”, contou.
Aliás, a família costuma levar uma vida mais tranquila quando está viajando para fora. “A primeira coisa que a gente gosta de fazer é ir em mercado”, disse. “A gente anda de transporte público sempre até por conta das crianças. A gente gosta que eles tenham uma vida o mais normal, digamos assim, possível.”
Mesmo assim, ela já teve de lidar com paparazzi mesmo estando em outros paises. A primeira vez foi antes de assumir o relacionamento com Luciano Huck, 49. “Não estava assumido o relacionamento ainda porque era muito cedo, a gente não sabia o que ia acontecer”, disse. “Um paparazzi fotografou a gente em Barcelona e aí tivemos que assumir.”
A outra vez foi quando estava fazendo topless na lua de mel em Miami. Na ocasião, ela estava grávida do filho Joaquim, 16. “As pessoas dizem que você tem que ficar de topless para preparar o peito pra amamentação”, contou. “No Brasil, eu estava fazendo isso na minha casa. E a gente tava em Miami, falei: ‘Ah, tô em Miami, naquelas barraquinhas de sol ali na praia, de peito de fora tomando sol para preparar o peito pro Joaquim’. Aí me fotografaram e colocaram na capa de uma revista.”
Ela revelou que o marido é quem costuma preparar o roteiro de viagens. “No final das férias a gente já começa a planejar a outra”, afirmou. “O Luciano gosta muito de planejar férias. Acho que é a coisa que ele mais gosta de planejar. Ele é aquela pessoa que planeja o ano inteiro. Vê um hotel, aquilo não é legal, aí mostra pra todo mundo, muda.”
As crianças, no entanto, já começaram a dar palpites também. “Agora está começando a complicar porque antes a gente carregava que nem mochila”, brincou. “Agora eles já vêm: ‘Mas quanto tempo [de viagem], ah, mas eu quero voltar, quero ver meu amigo, quero ver minha namorada’. Então, a gente ia começar a viver esse drama no ano passado porque o Joaquim está namorando, o Benício já está maior, a Eva a gente ainda carrega, mas aí veio a pandemia e a gente não tá viajando. Então, por enquanto, adiou o problema, mas ele vai acontecer (risos).”
“Em 2019, já sentimos isso porque a Eva quer Disney, o Benício quer conhecer as coisas, lugar com museu, ele tá naquela fase da curiosidade. E o Joaquim quer shopping, lugar que tem cidade…”, detalhou. “Agora a gente está numa enrascada, vai ter que pensar sempre numa viagem que tenha pros três.”
Já na mala, a apresentadora revelou o que não pode faltar. “Minha mala tem mais nécessaire do que roupa”, contou. “Nécessaire com vitamina, creme, remédio, às vezes, dependendo do lugar, com comida, barrinha…”
Contudo, um ítem da bagagem foi considerado o mais inusitado até aqui. “Quando eles eram menores, era bizarro. Eu levava panela de pressão pequenininha pra fazer feijão pras crianças no hotel”, afirmou. “Viajar com criança pequena, com três então, era uma missão de guerra.”.
Já no quesito perrengues, ela enumerou alguns. “De mala não chegar várias vezes”, disse. “E mala com criança é complicado quando não vem. Perrengue de avião com tempo ruim algumas vezes, principalmente quando a gente vai pra lugar com neve. Perrengue de criança doente, que tem que ir pro hospital. Uma vez o Joaquim caiu da cama, abriu a cabeça e a gente teve que ir pra um hospital em Miami de madrugada.”
Ela disse ainda que a relação com aviões já está melhor passados alguns anos do acidente de avião que a família sofreu. “Logo depois do acidente, eu fiquei bem complicada com avião”, lembrou. “Não conseguia andar muito em avião menor, só em avião grande. Me dava claustrofobia avião pequeno. Eu e o Benício tivemos o mesmo sintoma.”
“Depois, foi tipo homeopático”, comentou. “Aí vai num avião um pouco menor, vai testando e foi melhorando. Antes do acidente eu nunca me senti muito confortável com avião. Não era: ‘Ah que legal, ah não sinto nada’. Não. Dava uma turbulência, já dava uma panicada. Nunca gostei.”
“Depois do acidente, claro, piorou, mas piorou por um lado, mas por outro eu me dediquei a curar esse medo, curar essa sensação”, avaliou. “Se não fosse o acidente, eu não teria me dedicado a isso. E hoje eu tô bem. Viajo numa boa. ‘Ah, é o lugar que eu mais gosto de estar? Não, mas não me sinto mal, eu fico de boa, eu gosto de viajar. Não atrapalha a minha vida o medo do avião. E a verdade é que é muito seguro.”
Bahia Notícias