Os agentes de fiscalização de transporte participaram, nesta quarta-feira (25) de um treinamento para uso dos filtros antivirais que serão utilizados em ônibus com ar condicionado que atuam na frota regular de transporte público em Salvador. O treinamento, que contou com a participação de 25 profissionais, foi realizado em parceria entre a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Salvador (Semob) e a Salvar, startup desenvolvedora do filtro.
Durante o encontro foi realizada a apresentação do equipamento pelo CEO da Salvar, Loyola Neto, e uma demonstração prática da instalação, funcionamento e manutenção do filtro nos ônibus, além do tempo de validade. Os agentes puderam acompanhar o procedimento em ônibus das concessionárias OTTrans e a Plataforma, que possuem modelos diferentes de ar condicionado.
“Esse tipo de treinamento é de grande importância para os agentes que trabalham com a fiscalização dos ônibus, pois eles precisam ter conhecimento do funcionamento correto de cada equipamento para que as vistorias sejam feitas de forma eficaz, buscando garantir a segurança dos usuários”, afirmou o coordenador de fiscalização da Semob, Rogério Baraúna.
“Por ser uma tecnologia nova, precisamos capacitar nossa equipe a avaliar e entender tecnicamente como o filtro funciona, qual sua vida útil e o período de manutenção, para manter a qualidade da barreira filtrante e garantir um ar mais puro e saudável circulando dentro dos ônibus”, completou Baraúna.
Os filtros de ar condicionado desenvolvidos pela startup retém 99,9% de carga viral, incluindo o novo coronavírus, e 75% de fungos e bactérias, nos ônibus coletivos da cidade. Os veículos que contarem com o equipamento serão identificados com o selo Ponto Azul, que assegura a instalação do equipamento original. Vinte e cinco dos 92 ônibus da OTTrans, primeira empresa a testar o filtro, já possuem o equipamento instalado e em uso.
“Por sua natureza coletiva, o ônibus é um dos maiores riscos diários de contaminação da Covid-19. A solução que desenvolvemos teve sua eficácia na inativação do vírus atestada em laboratório e a aplicação nos veículos foi validada após três meses de estudo junto à equipe técnica de refrigeração da OTTrans”, afirmou Loyola Neto.