** Em novembro, a indústria baiana volta a cair (-1,7%) frente ao mês imediatamente anterior, e apresenta resultado inferior ao nacional (-0,2%);
** Com isso, a produção do setor segue bem aquém da verificada antes da pandemia da Covid-19, num patamar 20,3% abaixo de fevereiro de 2020;
** Frente ao mesmo mês de 2020, a indústria baiana completou, em novembro, 11 quedas consecutivas, apresentando o pior resultado do país (-15,7%), em um desempenho bem abaixo do nacional (-4,4%);
** Em novembro 21/ novembro 20, 6 das 11 atividades da indústria de transformação tiveram quedas na produção, mas o resultado negativo geral na Bahia seguiu bastante influenciado pelo desempenho da fabricação de automóveis (-96,3%). A metalurgia mostrou a segunda retração mais intensa (-40,5%);
** Por outro lado, frente a novembro de 2020, as principais influências positivas na produção industrial baiana vieram de derivados do petróleo (7,2%) e couro, artigos para viagem e calçados (15,9%);
** A produção industrial baiana segue com as maiores quedas do país no acumulado no ano de 2021 (-13,4%) e nos 12 meses encerrados em novembro (-12,3%).
Em novembro, a produção industrial da Bahia voltou a cair (-1,7%) frente ao mês anterior, na comparação com ajuste sazonal. Foi a primeira queda após dois avanços seguidos nesse confronto, em resultado inferior ao do país como um todo, onde também houve queda (-0,2%).
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) Regional do IBGE.
Nessa comparação, os resultados da indústria foram positivos em apenas 6 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Mato Grosso (14,6%), Santa Catarina (5,0%) e Pará (3,5%). No outro extremo, as maiores quedas ocorreram no Amazonas (-3,5%), Ceará (-2,5%) e Rio de Janeiro (-2,2%). A Bahia apresentou a 5ª maior retração do país.
Com essa queda na passagem de outubro para novembro, o setor fabril da Bahia seguiu com produção muito aquém da verificada antes do início da pandemia da COVID-19, operando num patamar 20,3% abaixo de fevereiro de 2020.
O resultado do setor, no estado, também seguiu negativo em relação a novembro de 2020, com queda de 15,7%. Foi a décima primeira retração seguida da produção industrial baiana nessa comparação interanual e o pior desempenho dentre os 15 locais pesquisados.
No Brasil como um todo, a produção industrial também caiu (-4,4%) frente a novembro do ano passado, com recuos em 10 dos 15 locais.
Os melhores resultados foram registrados em Mato Grosso (28,0%), Espírito Santo (4,7%) e Rio de Janeiro (4,6%).
A Bahia segue com os piores índices do Brasil no acumulado no ano de 2021, frente ao mesmo período de 2020 (-13,4%), e nos 12 meses encerrados em novembro(-12,3%). Em ambos os indicadores, os resultados estão bem abaixo dos apresentados pela indústria nacional (4,7% e 5,0%, respectivamente).
Em novembro, produção cai em 6 das 11 atividades industriais baianas, puxada por veículos (-96,3%) e metalurgia (-40,5%)
O recuo na produção industrial da Bahia na comparação com novembro de 2020 (-15,7%) se deu exclusivamente pela décima primeira queda seguida na indústria de transformação (-16,4%). A produção da indústria extrativa apresentou estabilidade no mês (0,0%).
Na indústria de transformação, houve retrações em 6 das 11 atividades investigadas separadamente no estado, com destaques para a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-96,3%) e metalurgia (-40,5%). As duas atividades tiveram as quedas mais profundas e também exerceram as duas principais influências no resultado negativo em geral.
A fabricação de veículos apresentou sua sexta queda consecutiva e mantém o pior desempenho no acumulado em 2021, no estado (-94,8%). Já a metalurgia teve a terceira retração seguida e também mostra resultado negativo no ano (-13,9%).
Entre as cinco atividades industriais com aumento de produção em novembro 21/ novembro 20 na Bahia, os principais destaques em contribuição para segurar a queda geral da indústria no mês vieram, respectivamente, da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (com alta de 7,2%) e da preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados(15,9%, maior crescimento absoluto do mês).
O segmento de derivados de petróleo é o de maior peso na estrutura industrial da Bahia e apresentou, em novembro, seu terceiro resultado positivo consecutivo, após ter recuado seguidamente desde dezembro de 2020.
Já o segmento de couro, artigos para viagem e calçados apresentou o seu 14º aumento consecutivo, registrando o melhor resultado no acumulado no ano de 2021 (35,5%).