Após a Nike vetar nomes de alguns políticos para personalizar a nova camisa da Seleção Brasileira como Bolsonaro, Lula e ACM Neto, o tema voltou a causar polêmica nesta segunda-feira (8). Algumas entidades religiosas também estão vetadas pela marca esportiva norte-americana para estampar a parte do fundo dos uniformes do time Canarinho, como Exu e Ogum. No entanto, Xangô, Cristo e Irmã Dulce estão liberados na hora de escolher a plotagem.
O influenciador digital Felipe Neto levantou a questão em relação à diferença de tratamento religioso. “Oi @Nike, tudo bom? Parece q vocês proibiram as pessoas de personalizarem as camisas da seleção com “Exú” e “Ogum”, mas liberaram “Jesus” e “Cristo”. Isso foi algum erro de sistema ou um caso escandaloso de preconceito com religiões de matriz africana?”, questionou.
Lançada na semana passada, a camisa da Seleção Brasileira, que será usada na disputa da Copa do Mundo de 2022, está sendo vendida em quatro versões. Além do nome, o comprador também pode personalizar o número do uniforme. O produto está sendo vendido a partir de R$ 349,99.
Comandado pelo técnico Tite, o Brasil estreia na Copa do Catar no dia 24 de novembro, às 16h no horário de Brasília, contra a Sérvia. Quatro dias depois, o desafio será diante da Suíça, às 13h. O time Canarinho encerra a primeira fase enfrentando Camarões, em 2 de dezembro, às 16h.
Bahia Notícias