O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, voltou a defender a revogação do teto de gastos, em vigor desde 2016 e que impede o estado de ampliar investimentos em saúde, educação e segurança. Em live divulgada em suas redes sociais na noite de hoje (8), Ciro criticou a forma como os jovens são ensinados até hoje. O que ele chamou de “decoreba” não dialoga mais com a sociedade de hoje, imersa em uma realidade mais digital.
“Decoreba é puro lixo, porque eles estão tendo acesso a um nível de informação que a gente não tem ideia. Hoje o garoto entra num smartphone, num tablet e tem a informação que ele quiser”. Para Ciro, os professores têm que passar por um novo treinamento para mudar a forma de ensinar.
“O que precisamos é preparar o profissional do mundo digital, que é muito mais ensinar o garoto a perguntar do que a responder. Associar informações que já existem e criar uma informação nova. Isso é o que prepara o novo profissional. Isso exige um professor retreinado, recapacitado”. Para equipar os professores e haver esse novo treinamento, o candidato defende o fim do teto de gastos.
“Mudar o financiamento significa revogar o teto de gastos e fazer uma aposta que vamos padronizar”, disse. “O governo federal vai continuar respeitando o estado e o município, mas nós vamos dar o padrão. Vamos supervisionar e avaliar e socorrer a rede que estiver mais deficiente com mais grana”, acrescentou.
Educação como prioridade
Na manhã de hoje, Ciro fez campanha em São José do Rio Preto (SP) e também falou de educação. Ele usou suas redes sociais para reforçar a promessa de que, se eleito, priorizará a melhoria da educação pública. “O Dia Mundial da Alfabetização reforça a nossa grande bandeira: educação é prioridade. É aí que temos que fazer a grande revolução que o Brasil precisa e merece”, escreveu o candidato no Twitter, citando a data criada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e celebrada mundialmente hoje.
Ciro também comentou a morte da monarca do Reino Unido, a rainha Elizabeth II. “Com a morte da rainha Elizabeth II se fecha um ciclo da monarquia britânica e se abrem as portas da história para uma mulher que foi um símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação. Que ela descanse, merecidamente, em paz.”
Agência Brasil