Recomendado como rotina para as gestantes durante o pré-natal, o exame de ultrassom conhecido como ecocardiograma é um importante instrumento para avaliar o coração do bebê ainda durante a gravidez. De acordo com a cardiologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Ana Marice Teixeira Ladeia, o exame auxilia ao analisar, com exatidão, as estruturas cardíacas, como artérias, veias e válvulas.
O procedimento é indicado, principalmente, entre a 22ª e a 30ª semana gestacional. “O ecocardiograma fetal tem a função de identificar doenças cardíacas do bebê. Essa identificação, muitas vezes, permite que algumas patologias possam ser tratadas ainda no período em que o feto está na barriga da mãe”, informa a especialista, salientando que a avaliação pode ser factível mesmo após esse período, caso haja uma recomendação médica.
Ana Marice pontua que, além de identificar precocemente patologias, o exame torna possível o planejamento de possíveis intervenções que podem vir a ser necessárias após o nascimento. “Praticamente, todas as alterações cardíacas podem ser detectadas no ecocardiograma. Isso porque o coração é analisado tanto na estrutura como na função, a exemplo de alterações nas artérias, alterações congênitas, defeito do septo atrioventricular, entre outras cardiopatias”, esclarece.
Mesmo recomendado na rotina de um bom acompanhamento gestacional, a cardiologista salienta que algumas indicações tornam o exame indispensável, como suspeita de alteração cardiovascular ou extracardíaca do feto detectados no ultrassom obstétrico ou morfológico; crescimento fetal inadequado; cariótipo fetal anormal; gestação gemelar; cardiopatia congênita em parentes; gestação acima dos 35 anos; e doenças maternas, a exemplo de lúpus, diabetes, infecções como rubéola.
A avaliação dura, em média, 30 a 40 minutos, podendo demorar um pouco mais em gestação gemelar, porque são examinados mais de um coração. Em fetos que apresentam doenças cardíacas congênitas mais complexas, o exame pode exigir também mais tempo. A médica acrescenta ainda que a avaliação não oferece nenhum risco. “É um exame de imagem que oferece total segurança para o bebê e para a mãe”, pontua ela, acrescentando que o procedimento é realizado com a colocação de um transdutor com gel sobre o abdome da mulher para obter as imagens do coração do feto. Desta forma, por meio de um monitor, são observadas e investigadas possíveis alterações anatômicas e funcionais da circulação fetal, auxiliando, desta forma, em melhor planejamento para o parto.
Sobre o Grupo Sabin
Referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente, o Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje, conta com cerca de 7000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas.
Presente em 15 estados, além do Distrito Federal, a empresa oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende a mais de 7 milhões de clientes por ano, em 350 unidades distribuídas de norte a sul do país.
O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra um portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. Além disso, contempla também serviços de atenção primária, contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, com a Amparo Saúde, e a plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde – solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.