De acordo com o diretor de Serviços Públicos da Semop, Adriano Silveira, as demarcações no asfalto só abrigam comerciantes informais que possuem estruturas fixas, a exemplos daqueles que usam tabuleiros e mesas para vender roupas e itens eletrônicos.
Já os vendedores com equipamentos volantes, como carrinhos de pipoca, de churros e de lanches, não ficarão nas áreas amarelas, mas nos passeios, que foram ampliados pelas obras de requalificação. “As medidas obedecem ao distanciamento preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Não adianta o comércio retomar na cidade, e isso inclui o informal, se for de maneira desorganizada”, disse Adriano Silveira.
Diálogo – O titular da Semop, Marcus Passos, reforçou que a administração municipal mantém diálogo constante entre os ambulantes da região, de forma a entender as necessidades e orientá-los sobre como proceder, principalmente nesse novo momento de pandemia.
“A intenção da Prefeitura é cumprir os protocolos de saúde, com o objetivo de preservar ambulantes e clientes, bem como a todos que circulam pela Avenida Sete. Acreditamos que, com esse reordenamento, todos saem ganhando: serão mais pessoas circulando na região, o que deve refletir em um aumento nas vendas dos vendedores informais”, avaliou o secretário.
O presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Salvador (Assidivan), Rosemário Lopes, também enxerga a reorganização dos trabalhadores informais da Avenida Sete como ação fundamental para a retomada das vendas.
“Não tem como ficar como estava. Os trabalhos de ordenamento estão sendo feitos dentro de critérios acordados com a nossa categoria. Há dois anos, a Prefeitura vinha conversando com a gente, chegando a disponibilizar até um Escritório Social”, lembrou ele, reforçando que a Assidivan possui quase mil associados.