O acusado agia sempre da mesma forma. Acessava sites de compra e venda, e fazia uma proposta para comprar um bem ou alugar um espaço. Com boa conversa e sempre acompanhado da esposa e do filho pequeno, conseguia convencer as vítimas a fazer o negócio.
Cíntia Oliveira de Fraga é uma das vítimas. Ela alugou um salão e nunca recebeu. Depois de descobrir que havia sofrido um golpe, começou a se reunir com outras vítimas e, ao todo, já encontrou 50 pessoas na mesma situação.
O advogado que representa o grupo, Danton Henrique de Carvalho, acredita que, dificilmente, o que foi perdido será recuperado. Para tentar parar o prejuízo, indica que a melhor alternativa é uma ação conjunta.
— Provavelmente, são pessoas que não possuem bens, nada no nome delas. Carro, casa, imóveis, nada. São pessoas que se programam para aplicar esse tio de golpe. A nossa atitude agora é buscar, ao menos, a prisão dessas pessoas para uma resposta para as vítimas e para a sociedade.
A Polícia Civil informou, por nota, que vai juntar todas as denúncias em uma só delegacia para investigar os casos.
R7