Um jogo emocionante. Um roteiro de cinema. Final da Libertadores entre equipes brasileiras. Com 40 segundos de sjogo, Gregore (ex-Bahia) deu um “golpe” de kunf fu em cima de Fausto Vera. O que parecia o início de uma tragédia, tornou a partida ainda mais emocionamente e destacou o heroísmo do Botafogo, com Luiz Henrique sendo responsável direto pelos dois primeiros gols. O primeiro batendo cruzado da esquerda.
No segundo, sofrendo penalidade do goleiro. Gol marcado por Alex Teles. Segundo tempo e logo no início, gol do Atlético com Vargas.
O Galo foi para cima, pressionou durante os 45 minutos e nos acréscimos, um gol impensável no último fôlego de Junior Santos. 3×1 e o título vai pela primeira vez para o Glorioso. Uma tarde argentina em preto e branco, mas com predomínio dos cariocas. 24º título brasileiro na competição.
A conquista da Libertadores marca o início de dias especiais para o torcedor botafoguense. Na próxima semana, o Botafogo pode chegar ao tricampeonato brasileiro. O glorioso lidera a competição com 73 pontos, três a mais que o vice-líder, Palmeiras, que tem 70.
A partida começou de maneira surpreendente. Logo no primeiro minuto de jogo, Gregore foi expulso por entrada dura em Fausto Vera e obrigou o Botafogo a disputar o duelo inteiro com um a menos.
No lance em questão, o volante botafoguense levantou o pé e acertou a sola da chuteira na cabeça do argentino do Galo. O cartão vermelho marcou a expulsão mais rápida em uma final de Libertadores.
De início, o Galo demonstrou que ia aproveitar a vantagem numérica e passou a pressionar o Glorioso. Logo nos primeiros minutos após a expulsão, Hulk bateu duas vezes para o gol e parou em John.
O Botafogo, no entanto, passou a voltar à partida e mostrou que não deixaria o título inédito escapar tão fácil. Aos 34 minutos, a bola rebateu na defesa após chute de Marlon Freitas e sobrou para Luiz Henrique. Decisivo, o dono da histórica camisa 7 alvinegra bateu firme e estufou a rede para abrir o placar.
Mesmo com um a mais em campo, o Atlético aparentou ter sentido o gol botafoguense e ficou, de certa forma, perdido dentro de campo. Diferentemente do Galo, o Botafogo foi se encontrando mais a cada minuto e teve um pênalti a seu favor aos 41.
O lance da irregularidade foi marcado por falta de Éverson em Luiz Henrique. Na marca da cal, Alex Telles converteu sem chances para o goleiro atleticano e ampliou com seu primeiro gol com a camisa do Botafogo.
Segundo tempo
A etapa final do tempo regulamentar começou, novamente, contrariando o esperado. Após o fim do primeiro tempo com o Botafogo superior, o Atlético voltou do vestiário aos gritos de ‘eu acredito’ dos torcedores e rapidamente diminuiu.
Aos 3 minutos, Hulk cobrou escanteio na cabeça de Eduardo Vargas e o chileno mandou para o fundo da rede. Com o gol, o Galo se manteve no ataque e chegou a pedir pênalti por lance de Marlon Freitas em Deyverson. O árbitro chegou a ouvir o VAR, mas não marcou nada, para desespero dos atleticanos.
Mesmo com o desânimo do pênalti não marcado, o Atlético seguiu pressionando e forçando o Botafogo a se desdobrar para se defender com um a menos. Aos 18, Hulk limpou a marcação e colocou John para trabalhar, mais uma vez.
Na sequência, Deyverson, por pouco, não alcançou a bola que sobrou na área e saiu pela linha de fundo aos 22. Embora o atacante não tenha finalizado, o lance levou perigo ao gol botafoguense.
Com o time de Artur Jorge continuando a se defender, o atleticano quase soltou o grito de gols aos 40. Mariano enfiou bola para Vargas e o chileno se antecipou a Adryelson, mas bateu por cima do gol. Pouco depois, o camisa 11, novamente, ficou na frente de John e desperdiçou, desta vez em uma tentativa de encobrir o goleiro.
Apesar da pressão atleticana no segundo tempo, Júnior Santos garantiu a vitória ao marcar o terceiro gol botafoguense, já nos acréscimos.
Com informações do Terra