Mais conhecida como enxaqueca crônica, a cefaleia afeta, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE), 30 milhões de brasileiros; no mundo, o número chega a 15% da população. Diante dos dados, a SBCE lançou a iniciativa do Dia Nacional de Combate à cefaleia que ficou marcado para o dia 19/05 e têm como objetivo chamar atenção das pessoas para os diferentes tipos de dor de cabeça que podem, inclusive, chegar a um nível incapacitante.
“A cefaleia pode ser tanto doença como um sintoma”, explica o supervisor da clínica médica da UNIFACS e neurologista, Daniel Farias. O médico completa que por isso, ela pode ser classificada como primária – onde ela é a própria doença-, ao exemplo da enxaqueca, onde o fator causante pode ser um fator genético, como também pode ser secundária, onde ela é sintoma de outra doença, como uma infecção, asma e até mesmo um AVC ou aneurisma”.
A cefaleia que tem como significado “duas cabeças”, tem como alguns dos seus sintomas a sensibilidade à luz, sons, cheiros, enjoos, dor mais intensa quando movimenta o corpo, queda da pálpebra e é c
Ao mesmo tempo, muitas pessoas convivem com a doença todos os dias, vivendo com dor, mas o neurologista chama atenção para que se busque entender a razão e a classificação para poder seguir com o tratamento. “Não é necessário que uma pessoa conviva com dor, dor é uma forma de alerta emitida pelo corpo de que algo pode estar errado, então a partir dos sintomas, é preciso buscar ajuda”, ressalta o médico.
Quanto ao tratamento, Daniel explica que a partir que se entende qual a razão da dor, se é um caso de cefaleia primária, por exemplo, se busca resolver tratando o sintoma com uso de medicamento, podendo inclusive fazer uso de profiláticos no dia-a-dia para evitar que a dor retorne. Já no caso da cefaleia secundária, o médico explica que é necessário entender a doença base e trata-la.