O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, enviou nesta terça-feira (26) uma carta ao embaixador da China no Brasil, Yan Wanming, agradecendo os esforços para liberação de matéria-prima para produção de vacinas no Brasil. Na segunda (25), o governo havia anunciado que a China autorizou o envio de 5.400 litros de insumos para a produção da CoronaVac pelo Instituto Butantan, em São Paulo. E atribuiu o mérito à diplomacia do governo federal.
O tema abriu uma nova disputa com o goverador de São Paulo, João Doria (PSDB), que vem afirmando que toda a negociação com a China foi feita pelo governo regional e também pelo Instituto Butantan, o produtor da vacina da chinesa Sinovac no Brasil.
A carta de Pazuello é uma resposta ao texto enviado por Wanming na segunda, comunciando a liberação da carga na China. Os insumos vão garantir a retomada da produção do Butantan, que inicialmente recebeu 6 milhões de doses prontas e produziu outras 4,8 milhões de doses em seu laboratório em São Paulo.
Pazuello destacou na resposta à Embaixada reunião entre os representantes chineses e o Ministério da Saúde em 20 de janeiro e que teria sido determinante para a liberação dos insumos.
Disse ainda que a intenção é estreitar laços com o país asiático. “O Brasil está disposto a trabalhar com a República Popular da China para fortalecer ainda mais a cooperação bilateral na área da saúde, em bases mutuamente proveitosas”, afirmou.
R7