Tudo aconteceu rapidamente, muitas empresas tiveram que mudar o seu modelo de negócios para sobreviver ou até mesmo correr para se adaptar ao momento atual. Agora que quase dois meses se passaram desde o início da quarentena e o desenvolvimento do trabalho segue no modelo home office, os colaboradores já estão familiarizados às reuniões por videoconferência, à instabilidade da tecnologia e até mesmo às cadeiras desconfortáveis de casa que não são apropriadas para passar horas sentado em frente ao computador.
É tempo de transformação, não apenas no contexto profissional, mas no pessoal também. Os desafios têm sido maiores do que apenas readaptar a logística do trabalho remoto. Mas para dar suporte e se manter conectadas aos profissionais, empresas têm dado uma atenção extra com iniciativas que buscam acomodá-los da melhor forma à esta nova realidade, ainda que temporária.
“Estamos vivendo um momento bastante difícil no país e no mundo, e as empresas têm um papel fundamental junto à sua equipe. Oferecer apoio através da área de RH e, principalmente, da liderança direta é extremamente importante para manter a conexão e a energia dos times. Reuniões semanais com um tempo adicional para um papo sem pauta definida, saber como está o dia a dia com os filhos, familiares, dar dicas de leitura, de cursos, bons filmes. São várias possibilidades práticas que aproximam a empresa dos colaboradores”, declara José Ricardo Vieira, supervisor de recursos humanos do UniRuy.
Se antes as companhias já se dedicavam para proporcionar um ambiente corporativo saudável, essa obrigação se tornou mais imprescindível para reforçar o sentimento de pertencimento do colaborador. O Centro Universitário UniRuy, referência em ensino superior no Brasil, é uma das companhias que se comprometem com o bem estar dos profissionais no home office e desde o início da pandemia tem implementado atividades, como lives duas vezes por semana de ginástica laboral ministrada por docentes de fisioterapia da instituição, apoio de psicólogos com dicas de como manter a saúde mental em tempos de crise, além de treinamentos em diversas áreas.
“O que esperamos é que, em um futuro próximo, eles lembrem desse momento com muito carinho e retornem às atividades saudáveis, ainda mais engajados e próximos uns dos outros”, conclui José Ricardo.