As marmitas que provocaram a morte de dois moradores de rua em Itapevi, na Grande São Paulo, não foram contaminadas na cozinha da igreja em que foram preparadas. Um laudo divulgado nesta terça-feira (4) descarta a possibilidade.
Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37 anos, e José Araujo Conceição, de 61 anos, morreram no dia 22 de julho após comerem da quentinha. Uma cachorra também morreu. A ingestão da comida provocou também a internção de duas outras vítimas: um garoto de 11 anos, que ainda está no hospital, e uma jovem de 17, que recebeu alta no dia 26 de julho.
De acordo com a Polícia Civil, a contaminação das marmitas aconteceu dentro do posto de gasolina onde os sem teto estavam, momentos depois que as voluntárias realizaram a entrega.
A Delegacia de Itapevi continua com as investigações para descobrir o autor do crime, responsável por colocar chumbinho nas quentinhas. Uma das hipóteses é que o crimje tenha ocorrido por vingança.
Na semana passada, laudos apontaram “a existência de uma substância chamada Terbufos no alimento das vítimas”, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP). O caso é investigado como homicídio e tentativa de homicídio.
R7