Depois de diversos cancelamentos e adiamentos de corridas, a Fórmula 1 deve fazer o possível para iniciar a temporada em julho. Mas, o GP da Itália, programado para ocorrer em setembro, ainda é uma preocupação já que o país foi um dos principais afetados pelo coronavírus no mundo.
“Estamos passando por uma situação de grande incerteza e, neste momento, devemos agir com cautela e atenção. A prioridade é entender o que acontece nos países que sediam os GPs, e na Itália e na Grã-Bretanha, de onde vem a maioria das pessoas no paddock”, explicou o presidente da Automóvel Clube da Itália, Angelo Damiani.
“As equipes pediram 90 dias de antecedência para recomeçar e, se pensarmos em julho, já estaremos atrasados. Talvez seja repensado, e 60 dias sejam suficientes”, completou.
Sobre o cancelamento mesmo quando as corridas começam a ser retomadas, Damiani diz que seria um grande problema. “Não podemos mais cometer erros como na Austrália, quando o GP foi cancelado com o público já na pista”, pontuou. “Começar de novo e depois ser forçado a parar seria um desastre”, completou o presidente.
Com previsão das corridas para junho, o GP da Áustria pode manter a data e abrir o calendário de corridas, mas isso deve acontecer com portões fechados. Duas provas da Fórmula 1 já foram canceladas e outras sete precisaram ser adiadas devido a pandemia.