A Bahia celebra na próxima terça-feira, 14 de abril de 2020, o centenário de uma das suas mais ilustres filhas: Ricardina Pereira da Silva, popularmente conhecida como Dona Cadu. Uma mulher afro-indígena determinada, que reúne inúmeras habilidades de ser ceramista, sambadeira, rezadeira e líder de uma comunidade no Recôncavo Baiano, Coqueiro, nas margens do Rio Paraguaçu, distrito de Maragojipe.
Em homenagem a Dona Cadu, o Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), promove, no dia do seu aniversário, duas transmissões ao vivo através do perfil @ccpicultura no Instagram.
A primeira live terá início às 10h, e será dedicada ao lançamento do selo “DONA CADU – 100 Anos de Cultura Popular”. Estão previstas as participações do diretor do CCPI, André Reis; da presidente do Instituto Identidade Brasil, Rosangela Cordaro; do professor Dr. Carlos Etchevarne, da Universidade Federal da Bahia; da professora Drª Fabiana Comerlato, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; além da homenageada, Dona Cadu.
A segunda live, marcada para 15h30, traz de volta André Reis (CCPI) e Rosangela Cordaro (Instituto Identidade Brasil) que será destinado as crianças onde Mira Silva, jornalista, fará a contação de história do livro infantil “ O Dia que almocei a Bisa” da autora convidada Rosangela Cordaro resultado do trabalho final do Mestrado em História da África, Diáspora e Povos Indígenas -UFRB, que conta a história de Dona Cadu num relato biográfico que conecta a criança com os saberes dessa centenária, estimulando o convívio e o interesse pelas relações familiares.