Após ter a candidatura indeferida pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo, Filipe Sabará afirmou nesta segunda-feira (26) que foi expulso do partido Novo por defender ações do presidente Jair Bolsonaro.
Também negou inconsistências no currículo e avalia entrar com recurso sobre decisão que o retirou da corrida à Prefeitura de São Paulo.
“Fui expulso do partido Novo por não aceitar ser obrigado a pensar como um dos fundadores, João Amoedo, que ataca o presidente Bolsonaro o tempo todo e defendi as boas ações do Governo Federal, sempre que entendi que deveria”, afirmou Sabará ao R7 Planalto.
A candidatura de Sabará foi indeferida pela tribunal no último domingo (25), após a Justiça acatar o pedido movido pelo próprio partido. No sábado (24), a sigla apresentou um ofício para confirmar a renúncia da candidata à vice na chapa de Sabará, a economista Maria Helena. No mesmo documento, o partido informa que não vai indicar um novo candidato a vice, solicitando a expulsão na chapa do processo eleitoral.
O candidato entrou em rota de colisão com a cúpula do Novo depois de fazer elogios ao ex-prefeito Paulo Maluf, criticar o fundador da sigla e se alinhar ao discurso de Bolsonaro. Um pedido de suspensão de sua candidatura apontou também inconsistências em seu currículo acadêmico.
“Não há inconsistências em meu currículo, pelo contrário, passei a juventude estudando, me capacitando e trabalhando muito para construir ferramentas que promovem oportunidades reais para as pessoas que mais precisam. Entregamos muito e milhares de pessoas têm sido beneficiadas”, disse Sabará.
Em relação à decisão que indeferiu sua candidatura, Sabará conta que está avaliando a “melhor decisão a ser tomada”, “pois sem a vice que escolhi as coisas mudam bastante de figura”. “Se não for dessa vez, nem dessa forma, será com outras portas e alianças que Deus abrirá”, encerrou.
R7