A terapia de conservação de mama (BCT, na sigla em inglês) apresenta, muitas vezes, resultados superiores aos alcançados com a mastectomia, apontou o maior estudo já realizado sobre o tema. O procedimento consiste em uma cirurgia para retirada do tumor, somada a sessões de radioterapia. Realizada pela organização Comprehensive Cancer e pelo Departamento de Oncologia Cirúrgica do Instituto do Câncer Erasmus, da Holanda, a pesquisa analisou dados de quase 130 mil pacientes com a doença, diagnosticados entre 1999 e 2012. Segundo o jornal O Globo, o principal resultado é que é mais indicada a BCT do que a retirada completa das mamas em casos nos quais não há metastase. O índice de sobrevivência do paciente dez anos após a terapia foi ou igual ou mais alto. “Embora este estudo seja baseado em dados retrospectivos, e, portanto, fatores de confusão residual não podem ser descartados completamente, acreditamos que esta informação terá o potencial de melhorar muito o tratamento de futuros pacientes com câncer de mama e o processo de tomada de decisão deles sobre qual tratamento é melhor deguir. Especialmente aqueles com idade superior a 50 anos e com comorbidade”, afirmou a principal autora do estudo, Sabine Siesling. Ainda assim, a profissional ressaltou que isso não caracteriza a mastectomia como uma má escolha.
Bahia Notícias