** O avanço entre fevereiro e março (2,9%) ocorreu após três quedas seguidas e foi o quarto melhor resultado do país, acima do nacional (-4,0%);
** O desempenho positivo nesse confronto fez o setor de serviços baiano reduzir um pouco a distância em relação ao patamar pré-pandemia. Ainda assim, está 11,9% abaixo do verificado em fevereiro de 2020;
** No confronto com o mesmo mês de 2020 (-2,6%), a Bahia é um dos oito estados em que os serviços recuaram. Houve quedas em 3 das 5 atividades de serviços;
** Os serviços prestados às famílias (-20,7%) tiveram a maior retração e puxaram o setor para baixo em março, enquanto os transportes (2,6%) voltaram a crescer e foram decisivos para frear a queda geral;
** No primeiro trimestre de 2021, a Bahia segue com a maior queda no volume de serviços prestados no país (-9,8%). No Brasil como um todo, o setor recua bem menos (-0,8%). Nos 12 meses encerrados em março, o resultado dos serviços na Bahia (-15,6%) também continua negativo e muito aquém do nacional (-8,0%);
** Serviços turísticos na Bahia seguem em queda tanto frente a fevereiro/21 (-4,9%) quanto em relação a março/20 (-12,1%).
Em março, o volume do setor de serviços na Bahia mostrou seu primeiro avanço na comparação com o mês anterior (2,9%), na série com ajuste sazonal, depois de três quedas consecutivas (desde dezembro de 2020). Foi o quarto melhor resultado do país e bem acima do nacional (-4,0%).
De fevereiro para março, o setor de serviços na Bahia (2,9%) só cresceu menos do que em Mato Grosso do Sul (11,8%), Tocantins (9,9%) e Rondônia (4,0%). Dentre as 14 unidades da Federação em queda nessa comparação, os destaques negativos ficaram com Distrito Federal (-6,1%), Piauí (-5,6%) e Santa Catarina (-3,4%).
O resultado positivo nesse confronto fez o setor de serviços baiano reduzir um pouco a distância em relação ao patamar pré-pandemia. Ainda assim, em março, o volume de serviços prestados no estado ficou 11,9% abaixo do registrado em fevereiro de 2020.
Apesar do crescimento frente ao mês anterior, na comparação com março de 2020, o setor de serviços na Bahia segue em queda (-2,6%).
O ritmo do recuo se reduziu em relação registrado em janeiro (-12,2%) e fevereiro (-14,2%), mas a queda se deu em cima do primeiro mês em que os efeitos econômicos da pandemia haviam sido sentidos no setor (março de 2020), quando já tinha sido registrada uma retração de -11,6%.
Nesse confronto, o volume dos serviços prestados no Brasil como um todo mostrou crescimento (4,5%), com avanço de 19 das 27 unidades da Federação. Os melhores resultados ocorreram em Mato Grosso (38,1%), Mato Grosso do Sul (19,5%) e Tocantins (15,9%), enquanto Piauí (-6,7%), Distrito Federal (-4,9%) e Sergipe (-4,7%) tiveram as quedas mais profundas.
No acumulado no primeiro trimestre de 2021, a Bahia segue com a maior queda no volume de serviços prestados no país (-9,8%). No Brasil como um todo, o setor também recua (-0,8%), com resultados negativos em 14 dos 27 estados.
No acumulado nos 12 meses encerrados em março, o resultado dos serviços na Bahia (-15,6%) também continua negativo e fica muito aquém do nacional (-8,0%), sendo o 4o pior entre os 27 estados. Nesse confronto, o setor apresenta variações positivas em apenas quatro unidades da Federação: Mato Grosso (2,2%), Amazonas (0,8%), Pará (0,3%) e Mato Grosso do Sul (0,2%).
Serviços prestados às famílias (-20,7%) têm maior queda e puxam setor para baixo em março, na BA, enquanto transportes (2,6%) voltam a crescer
O recuo no volume de serviços prestados na Bahia em março frente ao mesmo mês de 2020 (-2,6%) foi resultado de quedas ocorridas em três dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE.
O maior recuo no mês veio, mais uma vez, dos serviços prestados às famílias (-20,7%), que também exerceram a principal contribuição negativa para o resultado geral do setor. A atividade tem resultados negativos mês a mês há um ano (desde março de 2020).
Em março/21 o segmento mostrou desaceleração no ritmo de queda em relação ao registrado em fevereiro (quando havia recuado -31,5%). Entretanto, a queda se deu frente a um mês em que já tinha sido registrada forte retração: em março de 2020, os serviços prestados às famílias haviam caído-35,5%, na Bahia.
Das duas atividades em alta em março, o desempenho dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,6%) foi decisivo para frear o recuo geral dos serviços no estado. O segmento mostrou o primeiro avanço no ano de 2021 e é o que tem mais peso na estrutura do setor.
Apesar disso, na Bahia, todos os cinco grupos de atividades de serviços mostram queda acumulada no primeiro trimestre de 2021, e os transportes ficam com o segundo pior resultado (-9,0%), melhor apenas que os serviços prestados às famílias (-23,0%).
Serviços turísticos na Bahia seguem em queda tanto frente a fevereiro/21 (-4,9%) quanto em relação a março/20 (-12,1%)
Em março, as atividades de serviços ligadas ao turismo na Bahia seguiram em queda (-4,9%) frente ao mês anterior (com ajuste sazonal). Foi o terceiro recuo consecutivo nessa comparação, com leve aumento de ritmo frente ao registrado na passagem de janeiro para fevereiro (-4,2%).
Ainda assim, o resultado foi o “melhor” entre os 12 estados onde o agregado de turismo é pesquisado e uma queda bem menos intensa do que a verificada no país como um todo (-22,0%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a Bahia completou, em março, um ano de quedas consecutivas no volume de serviços ligados ao turismo (-12,1%).
Nesse confronto, todos os 12 estados seguem apresentando retração das atividades turísticas, e a Bahia também teve um resultado melhor que o do Brasil como um todo (-19,1%). As quedas mais intensas vieram de Ceará (-35,4%), Rio Grande do Sul (-33,2%) e São Paulo (-27,7%).
Assim, no primeiro trimestre de 2021, os serviços ligados ao turismo na Bahia mostram recuo acumulado de -18,8%, um resultado melhor que o registrado no país como um todo (-27,4%). No acumulado nos 12 meses encerrados em março, os serviços turísticos baianos também caem (-41,4%), um pouco menos que no Brasil (-42,0%).
Em ambos os indicadores acumulados, os resultados são negativos para o turismo em todas as unidades da Federação.