Costumo contar em sala de aula algumas versões para a minha escolha pela profissão de Jornalista. A que gosto mais – e talvez seja a mais verdadeira – é a lembrança de parte da minha infância/adolescência quando trabalhei com meu pai (sinto falta da presença física de Seu Zeca, meu mentor, amigo, referência de vida) na Feira de São Joaquim. Usávamos jornais e revistas para embalar algumas mercadorias. Costumava antes ler as matérias ou parte delas. Gostava mais das revistas. Me viciei também na leitura de quadrinhos…
Bem, nos últimos anos a profissão foi desqualificada por pessoas que carregavam na testa o carimbo de “culpados” (talvez por isso o medo do jornalismo sério), mas sobrevivemos a isso. Da profissão, fiz de tudo e um pouco mais. Gostei mais de ser repórter, de encarar de frente a notícia. De acompanhar de perto momentos de alegria, tristeza, chorar a dor dos outros e atualizar os fatos do dia-a-dia.
Claro, acho ser a profissão mais importante do mundo. Prestar serviço, denunciar, contar histórias… Nela, construí minha vida. Não fiquei rico, nem de longe… aliás, não é profissão para ficar rico, mas me agrada estar no olho do furacão no dia-a-dia das redações, das assessorias.
Parabéns, coleguinhas!
Para o alto e avante!
(Chico Araújo)