O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o responsável por colocar o projeto de privatização da Eletrobrás em votação, ele já admite nos bastidores que dificilmente a medida será votada antes das eleições.
A avaliação de Maia é de que o governo não terá mais força suficiente para aprovar a privatização da estatal de energia. Com a fragilidade do governo, Temer e os parlamentares não poderiam enfrentar desgaste nem mesmo das famílias cujos seus integrantes trabalham ou dependem da Eletrobrás. E, para Maia, mesmo após as eleições, a proposta só poderá ser votada se for um tema defendido pelo novo presidente da República eleito.
Entre os motivos estão o desgaste do governo, acentuado pela greve dos caminhoneiros e a proximidade do calendário eleitoral. O único “esforço” que será feito pelo presidente da Câmara será para aprovar o projeto que tenta solucionar o problema de seis distribuidoras deficitárias da Eletrobrás.
“Está difícil aprovar Eletrobrás. O tempo está escasso e temos outras matérias da microeconomia para votar”, disse o líder do PR na Câmara, deputado José Rocha (BA), que é da base aliada.