** Com o resultado, o estado deixou de ter a 2a maior taxa de desocupação do país e caiu para a 5a posição; Bahia foi um dos sete estados em que a taxa recuou na comparação com o 1o trimestre (17,9%).
** Também houve tendência de redução da desocupação no estado em relação ao 2o trimestre de 2017, quando a taxa havia sido de 17,5%;
** No município de Salvador, a taxa de desocupação ficou em 17,2% no 2º trimestre de 2018, aumentando em relação aos primeiros três meses do ano (15,7%) e em relação ao 2º trimestre de 2017 (16,1%). Com isso, subiu da 8ª para a 3ª posição no ranking das capitais;
** Taxa de desocupação da Região Metropolitana de Salvador (20,3%) também aumentou frente ao 1º trimestre do ano (19,2%) quanto em relação ao 2º trimestre do ano passado (19,1%). Sendo a segunda mais elevada entre as RMs;
** Queda na taxa de desocupação na Bahia foi fortemente influenciada pelo aumento dos que não estavam trabalhando nem procurando trabalho: 5,280 milhões de pessoas, número recorde no estado;
** Número de baianos desalentados cresce mais uma vez e se mantém como o mais alto do país (877 mil pessoas);
** Do 1º para o 2º trimestre deste ano, Alojamento e Alimentação (-49 mil pessoas) e Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-43 mil pessoas) têm maiores perdas de postos de trabalho no estado ;
** Quadro geral do rendimento é de estabilidade, no estado, capital e região metropolitana de Salvador, com leves reduções em relação ao 1º tri/18 e pequenos aumentos frente ao 2º tri/17.
No 2º trimestre de 2018, a taxa de desocupação na Bahia ficou em 16,5%, menor que a verificada no 1º trimestre de 2017 (17,9%) e abaixo também da taxa do 2º trimestre de 2017 (17,5%).
A Bahia foi um dos setes estados em que a desocupação recuou entre o 1º e o 2º trimestres do ano e, com esse resultado, deixou de ter a segunda maior taxa de desocupação do país, caindo para a quinta posição. O Amapá (21,3%) se manteve com a maior taxa de desocupação entre os estados, no 2º trimestre de 2018.
Apesar da redução, a taxa de desocupação da Bahia ainda permaneceu acima da média nacional (12,4%). Santa Catarina se manteve com a menor taxa no 2º trimestre (6,5%).
Já na Região Metropolitana de Salvador e na capital, o quadro foi de aumento da taxa de desocupação.
Em Salvador, a taxa de desocupação ficou em 17,2% no 2º trimestre deste ano, crescendo frente ao 1º trimestre (15,7%) e ao 2º trimestre de 2017 (16,1%). O resultado colocou Salvador com a terceira maior taxa de desocupação entre as capitais.
A taxa de desocupação da RMS (20,3%) também aumentou tanto frente ao 1º trimestre de 2018 (19,2%) quanto em relação ao 2º trimestre do ano passado (19,1%), ficando como a segunda maior taxa entre as regiões metropolitanas do país.
Número de pessoas que não trabalham nem procuram trabalho na Bahia atinge patamar recorde no 2º trimestre: 5,280 milhões
Na Bahia, o recuo da taxa de desocupação foi resultado, principalmente, da redução na população desocupada (que não estava trabalhando e procurava trabalho). Estimada em 1,168 milhão de pessoas no 2º trimestre, ela diminuiu tanto em relação ao 1º trimestre (-118 mil pessoas, um recuo de 9,2%) quanto frente ao 2º trimestre do ano passado (-102 mil pessoas ou redução de 8,1%).
Por outro lado, houve apenas uma leve variação positiva (+0,4%) na população ocupada (trabalhando), que passou de 5,885 milhões no 1º trimestre para 5,909 milhões de pessoas no 2º trimestre de 2018, um pequeno aumento de 24 mil pessoas. Frente ao 2º trimestre de 2017, quando a população ocupada era de 6 milhões de pessoas no estado, o número de pessoas trabalhando praticamente não se alterou.
O percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhando no estado (nível da ocupação), manteve-se, assim, no seu mais baixo patamar desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012: 47,8%.
Na Bahia, o aumento mais expressivo ocorreu na população fora da força de trabalho (pessoas que não estavam trabalhando nem procurando trabalho) que foi recorde no estado, no 2º trimestre de 2018: 5,280 milhões de pessoas, aumentando tanto em relação ao 1º trimestre (+132 mil pessoas ou +2,6%) quanto frente ao 2º trimestre de 2017 (+279 mil pessoas ou +5,6%).
Contingente de baianos desalentados cresce mais uma vez e se mantém como o mais alto do país (877 mil pessoas)
No 2º trimestre de 2018, o contingente de desalentados no Brasil foi de 4,833 milhões de pessoas, o maior da série histórica iniciada em 2012. Na Bahia, esse grupo voltou a crescer, pelo segundo trimestre consecutivo, chegando a 877 mil pessoas, recorde histórico também no estado.
No 1º trimestre do ano, os desalentados somavam 805 mil no estado, enquanto no 2º trimestre de 2017, esse grupo reunia 682 mil pessoas.
A população desalentada é aquela que está fora da força de trabalho, ou seja, não trabalha nem está procurando trabalho, por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho; não tinha experiência; era muito jovem ou idosa; ou não encontrou trabalho na localidade. Mas, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.
Desde o início da série da PNAD Contínua, em 2012, a Bahia tem sempre o maior número de desalentados dentre os estados brasileiros. Entretanto, considerando-se os segundos trimestres de cada ano, esse grupo mais que dobrou de tamanho em relação a seu menor patamar, em 2014, quando chegou a 292 mil pessoas.
O total de trabalhadores em Salvador no 2º trimestre de 2018 foi de 1,451 milhão de pessoas, menos 2 mil em relação ao 1º trimestre e mais 6 mil em relação ao 2º trimestre do ano passado. Já a população desocupada (301 mil pessoas) aumentou em 30 mil pessoas frente ao 1º trimestre e em 23 mil pessoas frente ao 2º tri/17.
Os ocupados na região metropolitana de Salvador somaram 1,865 milhão no 2º trimestre do ano, +5 mil pessoas em relação ao 1º trimestre e +36 milfrente ao 2º tri/17. Já os desocupados (475 mil) eram 33 mil a mais que no 1º trimestre e 44 mil a mais que no 2º tri/17.
Carteira assinada se mantém estável na Bahia, no 2º trimestre
No 2º trimestre, na Bahia, os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exceto empregados domésticos) somavam 1,525 milhão de pessoas. Esse número se manteve praticamente o mesmo do 1º trimestre (1,524 milhão), que foi o menor contingente da série histórica da PNAD Contínua (desde 2012).
Não houve variação estatisticamente significativa também frente ao 2º trimestre de 2017, quando os empregados com carteira na Bahia eram 1,537 milhão.
Por outro lado, 994 mil pessoas eram empregadas no setor privado sem carteira assinada no 2º trimestre deste ano, na Bahia: 39 mil pessoas a menos que no 1º trimestre (quando 1,033 milhão de pessoas eram empregados sem carteira) e 18 mil a mais que no 2º trimestre de 2017 (976 mil pessoas). Ambas as variações são consideradas estatisticamente como estabilidade.
Não houve variações estatisticamente significativas também no contingente de trabalhadores por conta própria, no estado. Eles somavam 1,792 milhão no 2º trimestre deste ano, 90 mil a mais que no 1º trimestre. Porém, em relação ao 2º trimestre de 2017, quando 1,894 milhão de pessoas trabalhavam por conta própria na Bahia, esse grupo mostrou tendência de queda (-102 mil pessoas).
Ainda assim, no 2º trimestre de 2018 os trabalhadores por conta própria representavam 30,3% de todas as pessoas ocupadas na Bahia, percentual acima da média do país (25,3%).
Do 1º para o 2º tri/18, Alojamento e Alimentação têm maiores perdas de postos de trabalho no estado (-49 mil pessoas)
Na passagem do 1º para o 2º trimestre de 2018, houve diminuição do número de pessoas trabalhando em seis dos dez agrupamentos de atividade investigados na Bahia. Alojamento e Alimentação (-49 mil pessoas) e Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-43 mil pessoas) tiveram os saldos mais negativos.
Por outro lado, Indústria Geral (+48 mil pessoas); Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+36 mil pessoas) e Indústria de Transformação (+34 mil pessoas) tiveram as maiores variações positivas na ocupação nessa comparação.
Quadro geral do rendimento é de estabilidade, com leves reduções em relação ao 1º tri/18 e leves aumentos em relação ao 2º tri/17
No 2º trimestre, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos baianos ficou em R$ 1.512, com leve redução em relação ao 1º trimestre (R$ 1.546)e leve aumento frente ao 2º trimestre de 2017 (R$ 1.480). Ambas as variações não são estatisticamente significativas.
Na capital, o rendimento médio real habitualmente recebido ficou em R$ 2.462 no 2º trimestre de 2018, um pouco menor que o do 1º trimestre (R$ 2.530) e um pouco acima do 2º trimestre do ano passado (R$ 2.413) – variações que não são significativas estatisticamente.
Cenário idêntico foi verificado na RMS, que teve rendimento de R$ 2.269 no 2º trimestre deste ano, frente a R$ 2.363 no 1º trimestre e R$ 2.226 no 2º trimestre de 2017.