A ex-panicat Carol Dias decidiu processar a TV Band por assédio moral e questões trabalhistas, após deixar o programa Pânico na TV. Em entrevista ao programa Fofocalizando, do SBT, nesta terça-feira (26), a morena contou situações de assédio que teria sofrido durante as gravações do programa.
Segundo Carol, que trabalhou cinco anos como Panicat, algumas coisas do programa eram programadas, no entanto, a maior parte elas tinham que fazer. Em uma das ocasiões, ela disse que chegou a ser chamada de gorda por uma diretora, minutos antes do Pânico ir ao ar, na frente dos colegas de trabalho.
“Uma diretora, uma mulher falou assim, no meio do palco: ‘cartão vermelho para você. Você está gorda, está cheia de celulite. Você vai ser mandada embora’. Eu chorei depois que saí pro intervalo”, conta.
Segundo Carol, em outra situação um diretor insinuou que ela trabalhava como prostituta. Durante uma gravação, ela conta que estava conversando com uma mulher, que questionou se ela tinha namorado, foi quando o diretor começou a participar da conversa. “Ela não namora, ela tem cliente”, teria dito ele. “Era humilhante, eu não conhecia ninguém que estava ali, tinham 20 pessoas. Eu saí chorando da gravação”, relembra.
Conforme a ex-panicat, ela foi afastada por conta de um processo psiquiátrico de problemas desenvolvidos durante o tempo em que ela trabalhou no Pânico e que até hoje ela toma remédios tarja preta por conta dos problemas.
Segundo o jornalista Leo Dias, o valor inicial da indenização pedida por Carol é de R$ 300 mil. O processo corre em segredo de Justiça.
Varela Notícias