Também transmitido pelo Aedes aegypti, o vírus zika ficou bastante conhecido e temido no Brasil após a confirmação do Ministério da Saúde de que teria relação com a microcefalia, que afetou vários bebês na região Nordeste em 2015. Mas afinal, o que é a microcefalia? É uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada e pode ser provocada por uma série de fatores, como substâncias químicas e agentes biológicos, como vírus, bactérias e radiação.
Vale lembrar que não há tratamento específico para a doença, apenas ações de suporte para auxiliar no desenvolvimento do bebê e da criança. Outro ponto importante é que cada criança desenvolve complicações diferentes, que podem ser respiratórias, neurológicas e motoras. Por isso, cada caso tem suas particularidades e funções comprometidas, e deve ser acompanhado por diferentes especialistas.
Após passar pela placenta, o vírus acomete o tecido cerebral e desacelera o crescimento de neurônios e células, causando assim alteração na taxa de crescimento do osso.
De acordo com as pesquisas, o período mais arriscado para a gestante entrar em contato com o vírus é no primeiro trimestre, já que é nesse período que há mais chances deste ou de qualquer outro vírus ultrapassar a barreira placentária. Mas, os cuidados devem ser redobrados durante toda a gestação.
A ultrassonografia traz um diagnóstico preciso de microcefalia e pode identificar outras malformações cerebrais que determinam a doença e não estão relacionadas ao zika. Se a mulher for infectada nos dois primeiros meses de gestação, ou seja, entre a 10ª e 12ª semanas, poderá verificar os indícios da microcefalia depois da 30º ou 32ª semanas.
R7