** A safra baiana de grãos em 2023 deve ser 3,3% menor que a de 2022, ficando em torno de 10,989 milhões de toneladas e mostrando redução da quantidade colhida nos seus principais produtos;
** Neste primeiro prognóstico, as estimativas já disponíveis preveem que em 2023, na Bahia, deve haver queda na produção de soja (-2,4%), milho 1ª safra (-1,2%) e 2ª safra (-19,9%) e algodão herbáceo (-1,1%);
** No Brasil, o primeiro prognóstico indica que, em 2023, deverá haver aumento de 9,6% em relação à safra de grãos de 2022, chegando a um novo recorde de 288,1 milhões de toneladas;
** Entre setembro e outubro, a estimativa para a safra baiana de grãos em 2022 se manteve em 11.361.707 toneladas, recorde histórico para o estado, 8,2% superior à de 2021;
** O primeiro prognóstico prevê ainda que, em 2023, só 6 das 26 safras investigadas na Bahia sejam maiores que as de 2022;
** Já neste ano de 2022, a estimativa de outubro continuou de aumentos em 12 das 26 safras investigadas no estado, frente ao colhido em 2021.
O primeiro prognóstico para a safra 2023 de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) prevê que, na Bahia, deverá haver uma queda de 3,3% nessa produção, frente a 2022. Ou seja, a safra de grãos deverá ficar ser de 10.988.805 toneladas no próximo ano, frente às 11.361.707 toneladas previstas para 2022.
Esse prognóstico se baseia numa expectativa de que a safra do principal produto agrícola do estado, a soja, seja 2,4% menor no próximo ano, passando de 7.240.680 toneladas em 2022, para 7.063.494 em 2023.
A queda da produção do grão se dá mesmo com a manutenção da área plantada, cuja previsão mantém os 1,823 milhão de hectares desse ano. A variação negativa deverá ser causada pela queda do rendimento médio da safra do estado, de 3.972 kg/hectare para 3.875 kg/hectare.
Esse primeiro prognóstico para a soja na Bahia é o oposto do nacional, que aponta, em todo o país, um crescimento de 19,1% na safra do grão em 2023, chegando ao recorde de 142,2 milhões de toneladas, quase a metade de toda a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas do país.
Além da queda na soja, a Bahia também deverá apresentar reduções na produção de milho 1ª safra (-1,2%, chegando a 2,165 milhões de toneladas) e 2ª safra (-19,9% chegando a 520,8 mil toneladas).
Nacionalmente, a previsão é de crescimento na produção do milho 1ª safra (+16,8%), mas de queda na 2ª safra (-0,2%).
A Bahia também deverá ter uma queda de 1,1% na produção de algodão herbáceo, passando de 1,349 milhão para 1,335 milhão de toneladas, entre 2022 e 2023.
Apesar da queda, segundo esse primeiro prognóstico, no próximo ano, o estado deverá concentrar 19,4% da produção de algodão no país, mantendo-se como o segundo maior produtor, atrás apenas de Mato Grosso.
Para o Brasil como um todo, o primeiro prognóstico da safra 2023 de algodão estimou uma produção de 6,9 milhões de toneladas, 2,0% maior do que a de 2022.
Em nível nacional, o primeiro prognóstico para a safra 2023 de grãos prevê uma produção recorde de 288,1 milhões de toneladas, 9,6% maior que a de 2021, estimada em 262,8 milhões.
Estimativa de outubro para safra baiana de grãos em 2022 segue prevendo recorde histórico
A décima estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2022 mostrou, em outubro, nova estabilidade frente à previsão de setembro, o que representa uma produção prevista de 11.361.707 toneladas.
Com isso, a safra baiana de grãos em 2022 segue a maior da série histórica do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo IBGE desde 1972, com um aumento de 8,2% (ou mais 857.325 toneladas) em relação a 2021 (10.504.382 toneladas).
Em nível nacional, a estimativa de outubro para a safra de grãos 2022 cresceu 0,3% frente à do mês anterior, chegando a 262,8 milhões de toneladas. Este número é 3,8% superior à produção de 2021 (que foi de 253,2 milhões de toneladas).
A partir das informações desta décima estimativa, a Bahia mantém em 2022 a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 4,3% do total nacional. Mato Grosso continua na liderança (30,7%), seguido por Paraná (12,8%) e Goiás (10,4%).
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
Primeiro prognóstico é de que, em 2023, só 6 das 26 safras investigadas na Bahia sejam maiores do que em 2022
Ainda segundo o primeiro prognóstico a Bahia deverá ter, em 2023, crescimento na produção de apenas 6 safras dentre as 26 investigadas no estado, frente a 2022.
A previsão, até outubro, é que os maiores aumentos absolutos sejam registrados nas safras de mandioca (+82.006 toneladas ou +9,6%), banana (+9.472 toneladas ou +1,0%) e uva (+4.751 toneladas ou +4,8%).
Por outro lado, as maiores retrações deverão ser observadas nas safras de soja (-177.186 toneladas ou -2,4%), cana-de-açúcar (-130.310 toneladas ou -2,3%) e milho 2ª safra (-129.220 toneladas ou -19,9%).
Já neste ano de 2022, foi mantida a previsão de que 12 das 26 safras de produtos investigadas na Bahia sejam maiores do que em 2021.
As produções com maior crescimento no estado, em termos absolutos, são as de soja (+406.680 toneladas ou +6,0%), milho 1ª safra (+290.800 toneladas ou +15,3%) e algodão herbáceo (+81.109 toneladas ou +6,4%).
Por outro lado, tomate (-30.196 toneladas ou -14,5%), cacau (-19.070 toneladas ou -13,1%) e as três safras de batata-inglesa (-11.000 toneladas ou -8,5%) lideram as quedas absolutas de produção.