A jovem foi atacada quando chegava ao trabalho, um laboratório de produtos naturais, na altura do km 30 da rodovia Raposo Tavares, em Cotia, na Grande São Paulo.
Kallinny chegou ao local por volta das 8h19, um pouco mais cedo que o habitual, para tomar café. Nenhuma das duas câmeras posicionadas ao lado da entrada do local conseguiu registrar o que aconteceu. Quando ela passou exatamente pelo ponto cego, o carro do agressor estava posicionado ali. A jovem foi atacada de forma brutal, a poucos metros da portaria. No entanto, ela conseguiu gritar o nome da pessoa que trabalhava ali e foi ouvida. O funcionário conseguiu ouvir o som da arrancada do veículo em alta velocidade.
O homem dirigiu por cerca de dez minutos até o local onde, sozinho, trabalhou de 8h30 até o fim da tarde, enquando a jovem estava acorrrentada, no banco traseiro do carro.
Por meio de uma imagem embaçada, a polícia descobriu as informações do veículo, que acabou sendo encontrado na porta de um condomionio, a cerca de 3 km do local do ataque.
Ao chegar do trabalho, o agressor lavou o carro. Segundo a mãe de Kallinny, a menina pensou que ele estava jogando gasolina para incendiar o veículo na sequência. “Ela só via a água caindo. Ele tinha batido tanto nela na parte do ouvido que ela já não estava muito bem”, afirmou a mãe da vítima. “Ela achou que ali seria o fim dela”.
Após passar oito horas e meia em poder do agressor, Kallyne foi encontrada viva pela polícia, com arranhões no pescoço e ferimentos na boca. Segundo familiares, a vítima foi estuprada e agredida dentro do carro. O suspeito ainda teria a intenção de matá-la, mas foi impedido pelos policiais. Ele já tem passagem na polícia, por estupro.
“Vim agradecer ao apoio de todos, sou grata por estar viva e por ter o apoio de vocês. Gratidão pela segunda vida que me foi dada hoje”, escreveu a modelo nas redes sociais após ser libertada.
R7