O Brasil é um dos países que mais se destaca pelo processo de envelhecimento populacional e alcançará a posição de quinta população mais idosa do mundo em 2030, de acordo com o IBGE. O mesmo levantamento aponta que o número de idosos vai superar, pela primeira vez, o de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas no mundo com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050, o que representará um quinto da população mundial.
Estudos indicam que o aumento da expectativa de vida é o principal responsável pelo crescimento da população de idosos no Brasil e no mundo. Entretanto, especialistas ressaltam a necessidade da adoção de novas políticas públicas para atender essa parcela em evidência. Pesquisadores ainda afirmam que a previdência social precisa rever pontos cruciais para as próximas décadas para que sua estrutura financeira não seja impactada pelo número de idosos no país.
No entanto, um dos maiores problemas é a urgência em adequar serviços públicos e privados a essa nova realidade, garantindo efetiva segurança e bem-estar. Daniela Matos, enfermeira e coordenadora da Ammo Enfermagem, explica que a empresa especializada em serviços de cuidadores e de enfermagem se projeta para ser capaz de atender uma demanda específica que prioriza saúde e qualidade de vida.
“É importante estimular o incentivo a hábitos mais saudáveis, ainda que o cada vez mais o brasileiro se exercite e se alimenta melhor. No entanto, medidas preventivas e cuidados profissionais com pessoas de idade avançada deverão ser prioridade para a manutenção da saúde desse público”, destaca Daniela Matos.
Dos diversos fatores que influenciam a qualidade de vida dos idosos, a atividade física é um dos principais. “A prática regular de exercícios físicos e monitorada por profissionais capacitados auxiliam no processo de envelhecimento além de impactar direta e positivamente nos aspectos físicos, emocionais e sociais do indivíduo, como a preservação da independência nas atividades rotineiras”, afirma Daniela Matos.