A nova edição do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, lançado nesta sexta-feira (1) pelo Ministério da Saúde, indica que, no ano passado, houve uma redução de 5,2% na taxa de detecção dos casos de aids no país, na comparação com 2015. A publicação indica que em 2016 a taxa de detecção foi de 18,5 casos por 100 mil habitantes. Já a mortalidade, observa-se uma queda 7,2% a partir de 2014, quando foi ampliado o acesso ao tratamento para todos, passando de 5,7 óbitos por 100 mil habitantes para 5,2 óbitos em 2016. De acordo com informações da Agência Brasil, o Boletim revela ainda que o perfil do portador do vírus sofreu mudanças nos anos compreendidos entre 2006 e 2016. A taxa de contágio entre as brasileiras diminuiu, em contraste com o aumento na parcela masculina, sobretudo entre homens que mantêm relações sexuais com outros homens. Nessa categoria, o crescimento foi de 33% no período. Em 2016, a proporção foi de 22 diagnósticos confirmados em homens para cada 10 casos em mulheres. Além disso, a incidência quase triplicou entre os homens de 15 a 19 anos, passando de 2,4 casos por 100 mil habitantes para 6,7 casos na década analisada. Entre os homens com 20 a 24 anos, a taxa passou de 16 casos de aids por 100 mil habitantes, em 2006, para 33,9 casos em 2016. Já entre as mulheres, constatou-se um aumento na doença entre jovens de 15 a 19 anos, grupo que teve a taxa elevada de 3,6 casos para 4,1. Outro ponto crítico é a transmissão em idosas acima dos 60 anos, já que a taxa passou de 5,6 para 6,4 casos por 100 mil habitantes.
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