O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, disse que as mortes envolvendo supostas lideranças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) não devem atingir pessoas fora da organização.
Barbosa se pronunciou sobre as ações do PCC na tarde desta sexta-feira (23), durante o lançamento dos dados estatísticos da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), na sede da pasta, no centro da capital paulista.
“O que está acontecendo é um desentendimento entre integrantes de uma facção criminosa. Eu não acredito que seja uma guerra”, disse.
Sobre a morte de Wagner Ferreira da Silva, conhecido como Wagninho, 32 anos, na noite desta quinta-feira (22), o secretário afirmou que foi “uma ação isolada da organização criminosa, que envolve apenas membros da facção”.
Com relação à morte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, na reserva indígena de Aquiraz, a 30 quilômetros de Fortaleza (CE), no dia 16 de fevereiro, o secretário disse que a inteligência policial de São Paulo e o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) estão colaborando com as autoridades cearenses.
De acordo com Barbosa, a polícia provavelmente pedirá a prisão de Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho. Ele é apontado como responsável pela morte de Gegê do Mangue e Paca.
Segundo o secretário, não houve movimentações de integrantes do PCC nos presídios paulistas depois das mortes de Gegê do Mangue e Paca.
“Eu tenho contato constate com o secretário da SAP [Secretaria de Administração Penitenciária], e nós não estamos detectando nenhuma anormalidade no sistema prisional”, disse.
R7