Após ter sido acusado na Justiça de facilitar o suicídio da namorada Cathriona White por ter fornecido os remédios que ela usou para tirar a própria vida, Jim Carrey se manifestou sobre o assunto. O processo contra o ator foi aberto por Mark Burton, ex-marido de White — de quem ela ainda não estava oficialmente separada na época de sua morte.
“Que pena. Seria fácil eu me reunir em um quarto com o advogado deste homem para que essa história desapareça, mas existem alguns momentos da vida em que você deve se levantar e defender a honra contra o mal deste mundo. Não vou tolerar essa tentativa desesperada de explorar a mulher que eu amei”, disse o ator em um comunicado enviado à revista People.
“Os problemas de Cat surgiram bem antes de nos conhecermos, e infelizmente o desfecho dessa história estava fora do nosso controle. Espero que algum dia as pessoas parem de tentar tirar vantagem e a deixem descansar em paz”, concluiu Carrey.
White morreu aos 30 anos em setembro de 2015, após ter uma overdose de analgésicos e sedativos. As drogas estavam prescritas para um homem fictício chamado Arthur King, que seria um pseudônimo do ator Jim Carrey, de acordo com o processo.
Por uma questão de privacidade, é comum nos EUA que celebridades usem um nome fictício para receitas médicas. Porém, a prática de conseguir receitas com outro nome é ilegal na Califórnia.
O processo afirma que Carrey deu os remédios a White cerca de quatro dias antes de sua morte, mesmo sabendo que ela tinha tendência à depressão e havia tentado o suicídio no passado. O ator também é acusado de tentar cobrir seus rastros após o suicídio da namorada, enviando mensagens nas quais dizia que havia colocado os remédios no lugar errado e que ela havia pegado as drogas sem ele saber.
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