Entre as consequências do isolamento social diante da pandemia do novo coronavírus, a violência contra a mulher é uma realidade velada que preocupa autoridades no Brasil e mundo. Na última quinta-feira (2), a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, revelou o aumento de 9% no número de denúncias referentes à violência doméstica através do “Disque 180”.
Apenas no Rio de Janeiro, um aumento de 50% em casos de violência dentro das residências foi registrado na penúltima semana de março, segundo informações divulgadas pelo RJ2.
Em nível internacional, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, declarou em vídeo preocupações sobre o aumento expressivo da violência doméstica em meio à pandemia.
“(…) a violência não se limita ao campo de batalha. Para muitas mulheres e meninas, a maior ameaça está precisamente naquele que deveria ser o mais seguro dos lugares: as suas próprias casas”, afirma Guterres.
No combate a esse problema social, a advogada criminalista Lorena Correia, lembra que o Disque 180 e 190 e as Delegacias de Atendimento à Mulher (DEAM) permanecem em funcionamento 24h para atendimento aos crimes de violência doméstica.
“Na capital baiana casos emergenciais de violência doméstica e sexual são atendidos na DEAM de Brotas e Periperi. Pedidos de medida protetiva formulados pela Autoridade Policial são encaminhados por e-mails específicos ao Tribunal de Justiça da Bahia, que seguem com a prestação de serviços via teletrabalho. A pessoa em situação de violência doméstica deve buscar apoio também com vizinhos, amigos, familiares e pessoas de confiança que possam ser acionadas quando necessário, sendo crucial o apoio para salvar uma vida”, conclui.
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