O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), marcou -78 pontos em junho. O indicador do referido mês, portanto, foi maior do que o observado no mês antecedente (-149 pontos) e no mesmo mês do ano passado (-210 pontos). Além do mais, trata-se do segundo maior patamar do ano, inferior apenas ao do mês de abril (-67 pontos).
Numa escala de -1.000 a 1.000 pontos, o resultado representou um progresso de 71 pontos em relação ao de maio, voltando a nutrir esperanças por uma reação continuada da confiança. A alta recente, entretanto, não foi suficiente para suplantar a queda constatada no mês anterior. Em relação ao registrado um ano antes, a pontuação atual evidenciou uma expansão de 132 pontos.
O indicador abaixo de zero revelado no mês, entretanto, significou a permanência do pessimismo no meio empresarial baiano pela 28ª vez consecutiva. A confiança do empresariado local, assim, permaneceu na zona de Pessimismo Moderado pela 14ª vez seguida.
A expansão do nível de confiança de maio a junho aconteceu de forma generalizada, visto que foi realidade para cada uma das quatro atividades. No comparativo com o mesmo mês do ano antecedente, o aumento da confiança também foi visto em todos os quatro setores.
Do conjunto avaliado, os itens crédito, juros e abertura de unidades apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, as variáveis PIB nacional, capacidade produtiva e vendas foram aquelas com as melhores expectativas do empresariado baiano.