uando estamos analisando um carro para comprar, devemos levar em consideração diferentes fatores. Mais que isso, precisamos saber o máximo de informações possíveis sobre o modelo. Pouco falado no mundo automotivo, os tipos de freio entram nesta lista de conhecimento extra que precisamos ter.
Uma das peças mais importantes no funcionamento do veículo, os freios são responsáveis por realizar as frenagens em segurança. Sem eles, poucas pessoas se atreveriam a dirigir um carro nos dias atuais, mas, com eles, é necessário seguir a manutenção correta e em dia.
Agora, vamos falar detalhadamente sobre cada um. Existem três tipos de freios: a disco, a tambor e ABS. Conheça as diferenças entre eles e saiba qual é o mais indicado para você no momento de decisão de compra do veículo novo ou usado.
Freios a disco
O sistema dos freios a disco funciona, como o próprio nome diz, com um disco que fica preso no cubo da roda. Para realizar a frenagem do carro, as pastilhas são comprimidas nos extremos dessa peça, o que gera o atrito — uma lógica parecida com a que ocorre em bicicletas.
Essas pastilhas são encaixadas dentro das pinças junto com os pistões. Quando o motorista pressiona o pedal do freio, elas são acionadas e empurradas contra o disco, resultando na frenagem do carro em instantes.
Freios a tambor
Em meio ao avanço dos automóveis e às invenções iniciadas ao longo do século passado, surgem os freios a tambor. Esse sistema de frenagem é composto pelo próprio tambor, as sapatas, pistões e as molas de retorno. O funcionamento se assemelha ao do freio a disco.
Quando acionado o pedal, a pressão é direcionada de forma instantânea pelo fluido até o cilindro que estão os pistões. Esses empurram as sapatas, em direção oposta, contra a parte interna do tambor, que está girando junto com a roda.
Quando entram em contato com essa superfície do tambor, o sistema de lonas produz atrito e transforma a energia cinética do carro em calor e, consequentemente resulta na frenagem do veículo. Até 2014, junto com o sistema de freio a disco, era o mais comum nos veículos, principalmente os populares.