** IPCA-15 de maio na RMS seguiu aumentando menos que no mês anterior, ficou menor que o índice nacional (0,44%) e foi o terceiro mais baixo do país;
** Com bandeira vermelha e reajuste, a energia elétrica aumentou, em média, 5,83% e foi a principal pressão inflacionária no IPCA-15 de maio, na RM Salvador, seguida pelos ônibus urbanos (2,86%), que também tiveram reajuste;
** No acumulado de janeiro a maio de 2021, o IPCA-15 da RM Salvador está em 2,90%. Segue abaixo do índice do Brasil como um todo (3,27%) e o 2o menor entre os 11 locais pesquisados;
** Nos 12 meses encerrados em maio, o índice acumula alta de 6,49% na RMS. Continua acelerando, mas ainda se mantém menor que o indicador nacional (7,27%) e é o 3o mais baixo entre as áreas.
Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em 0,37% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Mostrou a segunda desaceleração consecutiva frente ao mês anterior (havia sido de 0,58% em abril), mas ainda ficou bem acima da deflação registrada em maio do ano passado (-0,54%).
O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 14 de abril e 13 de maio.
A prévia da inflação de maio na RMS (0,37%) ficou abaixo da nacional (0,44%) e foi a 3a menor entre as 11 áreas pesquisadas. O índice foi maior nas regiões metropolitanas de Fortaleza/CE (1,08%), Belém/PA (0,83%) e Recife/PE (0,65%).
Com índices menores que os da RM Salvador, ficaram apenas a RM Porto Alegre/RS (0,32%) e Brasília/DF (-0,18%).
No acumulado de janeiro a maio de 2021, o IPCA-15 da RM Salvador está em 2,90%. Segue abaixo do índice do Brasil como um todo (3,27%) e se mantém como o 2o menor entre os 11 locais pesquisados, acima apenas do verificado na RM São Paulo/SP (2,65%).
Já nos 12 meses encerrados em maio, o índice acumula alta de 6,49% na RM Salvador. Segue acelerando frente aos 12 meses encerrados em abril (5,53%), mas ainda se mantém menor que o indicador nacional (7,27%) e é o 3o mais baixo entre as áreas pesquisadas separadamente.
O quadro a seguir mostra os principais resultados do IPCA-15 de maio para o Brasil e cada uma das áreas pesquisadas.
Com bandeira vermelha e reajuste, energia elétrica aumenta 5,83% e é principal pressão inflacionária no IPCA-15 de maio, na RM Salvador
O IPCA-15 de maio na Região Metropolitana de Salvador (0,37%) foi resultado de aumentos nos preços médios de seis dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice.
Com a maior alta, o grupo habitação (1,62%) também exerceu a principal pressão inflacionária no índice do mês. Foi puxado fortemente pelo aumento da energia elétrica (5,83%), que teve a maior contribuição individual na prévia da inflação de maio, na RMS.
Em maio, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Além disso, houve reajuste nas contas de luz na RM Salvador.
Os gastos com saúde e cuidados pessoais tiveram o segundo maior aumento (1,38%) e a segunda principal contribuição de alta. Foram puxados principalmente pelos perfumes (2,38%) e planos de saúde (0,66%).
Os preços dos alimentos em geral também voltaram a acelerar na prévia de maio (0,61%, frente a 0,52% em abril). Tiveram influência importante das refeições fora de casa (almoço ou jantar, 1,11%), mas também de produtos consumidos no próprio domicílio (0,79%), a exemplo das carnes em geral (1,72%), das aves e ovos (1,53%) e leites e derivados (1,01%), entre outros.
Depois de puxar a prévia da inflação para cima entre fevereiro e abril, na Região Metropolitana de Salvador, o grupo transportes teve a maior deflação média no IPCA-15 de maio (-1,23%) e foi fundamental para segurar a alta de preços em geral. Houve recuos importantes na gasolina (-2,96%) e nas passagens aéreas (-33,80%).
Entretanto, por conta do reajuste das passagens, os ônibus urbanos, com alta de 2,86%, exerceram a segunda principal pressão de alta individual no índice geral, abaixo apenas da energia elétrica.