O crime consiste no repasse, por parte de servidores públicos ou um funcionário terceirizado de governos federal, estadual ou municipal, de parte do salário ou da remuneração para políticos e assessores parlamentares.
Essa prática está ligada a alguém que procura emprego desesperadamente e se sujeita a repassar parte dos vencimentos a quem o contrata, no caso um agente público ou um assessor.
A rachadinha se aproxima de outro crime, a contratação de funcionários-fantasma. Neste caso, um determinado político escolhe e nomeia um colaborador, que não trabalha efetivamente e só repassa os vencimentos ao político. No caso da rachadinha, porém, o contratado realiza atividades do cargo.
A prisão de Queiroz ocorre depois de uma investigação que se concentrou em Flavio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro e senador da República.
Na época, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras, hoje UIF, ou Unidade de Inteligência Financeira), órgão que atua na prevenção e combate à lavagem de dinheiro, encontrou transações suspeitas feitas por Queiroz quando assessorou Flávio quando era deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
R7