Vários humoristas e outras personalidades públicas manifestaram apoio ao apresentador Danilo Gentili, condenado a 6 meses e 28 dias de prisão em regime semiaberto por injúria contra Maria do Rosário por conta de publicações postadas pelo apresentador. Um destes foi o também apresentador e humorista Fábio Porchat.
Entretanto, Gentili criticou os apoios que vinha recebendo. Ele publicou um vídeo onde compara as manifestações ao seu favor com um episódio de seriado Chaves, onde a personagem Chiquinha, ao defender o Nhonho, o chama de “gordo, banha de porco espalhada, garrafão grande de vinho e pança de tambor usado”.
Ao defender Gentili, Porchat deixou claro que não aprovou o vídeo publicado pelo humorista, em que ele recebe a intimação para apagar três postagens consideradas ofensivas por Maria do Rosário, rasga o documento, enfia na cueca e leva de volta à deputada:
“É de péssimo gosto, agressivo, desrespeitoso, infantil, sem graça, desnecessário, equivocado”, escreveu Porchat, que criticou a condenação de Gentili: “acho bastante autoritário e arbitrário, perigoso inclusive”.
Em seguida, Danilo compartilhou a publicação de Porchat e perguntou: “A censura que estava no envelope, achou o que dela? Ignorarem o autoritarismo do envelope e pesar apenas na minha “atitude infantil, sem graça, equivocada” achou o q disso? Eu deveria ter demonstrado respeito com o envelope? O exagero todo foi apenas minha atitude e a sentença?”.
Em seguida, Porchat replicou, afirmando que Maria do Rosário tinha o direito de se sentir ofendida, e Gentili tinha direito de dizer o que disse:
“Acho que quando se parte pra ignorância corre-se o risco de perder a razão. Ou no mínimo, aliados. Ela está no direito dela, se sentiu ofendida. E foi. Apesar de achar as suas palavras à ela péssimas, acho que você tem o direito de dizê-las e ser condenado à prisão um exagero”.
Varela Notícias