As forças de segurança da França anunciaram a detenção de 16 pessoas entre a noite de terça-feira (4) e a madrugada desta quarta-feira (5), o menor balanço diário desde a explosão de violência provocada na semana passada pela morte de um jovem em uma operação policial na periferia de Paris.
Das 16 pessoas detidas, sete foram presos durante protesto em Paris e na periferia da capital, segundo o Ministério do Interior. Além disso, 8 edifícios e 159 veículos foram incendiados, e autoridades registraram ataques a quatro delegacias pelo país.
Mesmo com menos atos violentos nas ruas, autoridades mobilizaram 45.000 policiais para evitar novos distúrbios.https://a13f6e318f1d633e78c4bd193abcde74.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html
O balanço da última madrugada confirma a diminuição da crise, que provocou a retomada do debate sobre a violência policial na França e evidenciou, após o ataque contra a casa de um prefeito, a crescente violência enfrentada pelos funcionários públicos.
A Justiça anunciou na terça-feira que investiga a morte em Marselha de um homem de 27 anos, sob suspeita de ter sido vítima de parada cardíaca depois de ter sido atingido no peito por uma bala de borracha que geralmente é utilizada pela polícia francesa.https://a13f6e318f1d633e78c4bd193abcde74.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html
Não está claro se o homem participava nos protestos ou apenas passava pelo local.
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou na terça-feira uma lei de urgência para acelerar os reparos de milhares de estabelecimentos comerciais e edifícios danificados, durante uma reunião com prefeitos para examinar soluções para a crise.
A direita e a extrema direita defendem a linha dura contra os autores dos distúrbios, mas a esquerda aponta o papel polêmico da polícia nos subúrbios e a situação nestes bairros, que estão entre os mais pobres da França.
G1