A inflação da baixa renda, medida pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), perdeu ritmo puxada pela queda nos preços com habitação, lazer, alimentação e transportes.
Em outubro, o indicador marcou 0,71%, abaixo dos 0,89%% registrados em setembro, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta terça-feira (6).
O IPC-C1 mede a variação da cesta de compras para famílias brasileiras com renda até 2,5 salários mínimos, ou seja, residências com renda mensal de até R$ 2.612,50.
Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,86% no ano. Já nos últimos 12 meses, acúmulo está em 4,54%.
Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (6), cinco das oito classes de despesas que compõem registraram queda na taxa:
– Habitação (0,54% para 0,28%);
– Educação, Leitura e Recreação (2,44% para 1,33%);
– Transportes (0,61% para 0,29%);
– Alimentação (2,23% para 2,08%);
– Despesas Diversas (0,26% para -0,01%).
Dentre as classes, vale ressaltar as quedas mais acentuadas, como passagem aérea (39,19% para 15,63%), gasolina (1,67% para 0,31%), aparelho celular (1,04% para -0,85%), laticínios (3,89% para 0,38%) e alimentos para animais domésticos (2,03% para 0,08%).
Os principais vilões para o bolso do brasileiro estão presentes em três das oito classes de despas, com destaque para vestuário (que subiu de 0,12% em setembro para 0,24% em outubro).
R7