Passados três anos das denúncias de agressões causadas pelo ex-marido Lírio Parisotto, Luiza Brunet revelou a coluna Gente, do O Globo, que foi verbalmente agredida por outras mulheres que não acreditaram em suas versões sobre o caso.
Para ela, ter sido insultada de forma leviana serviu de meio encorajador para que lutasse contra a violência doméstica e se tornasse ativista pela causa. “Fui chamada de vagabunda e golpista depois que denunciei o Lírio por violência doméstica. E eu não sou isso que falam de mim por aí. No fim, agradeço a todas a tortura que fizeram comigo. Criei a coragem necessária para falar sobre esse assunto tão grave e urgente”, declarou.
Na época, no meio da polêmica que pôs fim ao seu casamento, Brunet se decepcionou pelas declarações de outras pessoas da mídia, entre elas, Val Marchiori e Luciana Gimenez. Hoje, ela mantém a mesma opinião pela forma como as duas famosas trataram sobre a sua vida pessoal: “Até pessoas famosas tiraram sarro da minha cara depois do episódio de agressão. A apresentadora Luciana Gimenez, por exemplo, debateu o que passei em seu programa de TV. Ela e Val Marchiori insinuaram que eu teria exagerado no relato. A opinião delas não faz diferença para mim e perdi completamente o respeito por elas. Só desejo que não passem pela mesma situação. Ninguém merece”.
Após o turbilhão de situações desagradáveis entre as agressões, acusações, e disputas judiciais desfavoráveis, Brunet viajou pelo mundo e até hoje fez mais de 80 palestras sobre a violência contra a mulher. Para ela, foi renovador transformar as suas dores em um propósito. “Eu me encontrei, nasci para levar uma mensagem positiva e alertar outras mulheres”, afirmou.