O ex-ministro Geddel Vieira Lima está na mira do Ministério Público Federal (MPF), que tenta descobrir o “caminho da propina” supostamente destinada ao baiano, atualmente em prisão domiciliar em Salvador. Descobrir o “caminho da propina”, segundo o site UOL, ajudaria em uma eventual segunda denúncia contra Geddel, com base em crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Sobre a segunda denúncia, a suspeita é que Geddel e Eduardo Cunha tenham atuado junto a empresários para agilizar liberações de recursos do FI-FGTS em troca de propina. O FI-FGTS é um fundo de investimentos que utiliza recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da CEF entre 2011 e 2013.
O outro lado:
Segundo a defesa de Geddel, o ex-ministro “rechaça, enérgica e categoricamente, o recebimento de qualquer vantagem indevida por parte do senhor Lúcio Funaro ou de qualquer outra pessoa, tanto durante sua gestão na vice-presidência da Caixa Econômica Federal, quanto em qualquer outro período da sua vida”.
“Vale ressaltar que até mesmo os alegados beneficiários de supostas operações de crédito irregulares, alegadamente realizadas pela Caixa Econômica Federal, já afirmaram reiteradas vezes não terem pago qualquer forma de propina ao senhor Geddel Vieira Lima”, continua a nota.
A defesa de Geddel diz ainda que o ex-ministro “não possui contas ou qualquer forma de estrutura financeira no exterior, estando todos os seus bens e rendimentos regularmente declarados perante a Receita Federal”.
Varela Notícias