Liguei sem querer no sábado à noite no Programa Altas Horas, de Serginho Groisman e fui surpreendido com um especial de música popular “brega”, dos anos 70/80.
Contagiante. Acabei assistindo e ainda reprisando depois no Globo Play. Gente como a dupla Jane e Herondy (Não se vá), Silvinho Blau-Blau, Beto Barbosa, Sílvio Brito, As Marcianas, Kátia (a afilhada do Rei), Trio Los Angeles, Marcio Greyk, Joana, Marquinhos Moura, Ângelo Máximo, Dudu França… Putz!
Acabei transportado para um ambiente de adolescência. Era moleque e trabalhava na Feira de São Joaquim com meu saudoso pai (Seu Zeca) e a trilha sonora diária era de música brega anos 70. Os LPs rodavam à exaustão num bar da esquina que vendia cachaça de folha podre e que tinha na prateleira todo o cancioneiro popular daquela época. De Odair José (de quem me tornei fã incondicional), a Fernando Mendes, Diana, Waldick Soriano, Altemar Dutra, Genival Lacerda e claro, o Rei Roberto Carlos.
Eram canções que contavam histórias de amor, paixões inconcebíveis, traições. O famoso cancioneiro “de corno”, de “chifrudo”, música para roçar barriga em bares e bregas.
Na época, não minto, eu preferia o pop nacional que surgia forte com Novos Baianos, Rita Lee, Secos e Molhados e já era fã da elite da MPB… Mas aquelas músicas de apelo popular nunca saíram da minha cabeça.
… E pude recordar um pouco no Altas Horas.
Ah! Quem quiser mergulhar um pouco nesse universo musical, o livro “Eu não sou cachorro não”, de Paulo Cesar de Araújo é uma excelente pedida.
#Chicossauro_Rex