A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) usou a rede social X, no fim da tarde desta quinta-feira (5), para agradecer o apoio que recebeu após o assassinato do irmão, o médico Diego Ralf Bomfim. A parlamentar disse que o médico era o orgulho da família e que estão todos destroçados..
Diego Ralf Bomfim foi um dos três médicos assassinados em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira. Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro foram as duas outras vítimas mortas no ataque. O grupo alvejado por tiros tinha quatro médicos, um sobreviveu.
Representantes das famílias das três vítimas estiveram no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro durante a tarde para a liberação dos corpos..
O grupo estava hospedado em hotel em frente ao quiosque e participavam do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (Mifas), iniciado nesta quinta-feira. Por conta do crime, a organização cancelou a cerimônia de abertura, que seria realizada durante a tarde.
Mais cedo, a deputada Sâmia Bomfim já havia se manifestado por meio de nota divulgada pela também deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS). No texto, Sâmia e o companheiro dela, deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), pediram uma investigação profunda.
Leia a nota na íntegra:
“Hoje acordamos com a notícia estarrecedora do assassinato de Diego Ralf Bomfim, irmão da companheira e deputada federal Sâmia Bomfim, e mais dois médicos que estavam com ele, Marcos de Andrade Consato e Perseu Ribeiro Almeida. Nos solidarizamos com todos os familiares de todas as vítimas desse crime bárbaro.
Queremos agradecer todas as mensagens de solidariedade e apoio, que vieram de todos os lugares. Evidentemente, Sâmia está devastada nesse momento terrível de perda e dor, assim como o seu companheiro Glauber Braga, que a acompanha neste momento.
Pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução. Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores.
Já pedimos ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal e estamos formalizando a solicitação com o ministério.
Agência Brasil