A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) do Brasil recomendam que o aleitamento materno seja a forma exclusiva de alimentação da criança até o seu sexto mês de vida. A partir desse período, as necessidades nutricionais precisam ser complementadas com a introdução de novos alimentos, mas o leite materno deve continuar fazendo parte da dieta infantil e sendo a única fonte láctea até os dois anos de idade.
Para reforçar a importância do aleitamento materno para a saúde e o desenvolvimento do recém-nascido, a mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde e professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio da Bahia, Andréa Oliveira, ressalta que o leite humano é um alimento completo por conter água e todos os elementos nutricionais necessários ao desenvolvimento neuropsicomotor da criança. “Além disso, ele reforça a imunidade do bebê e estreita a relação entre mãe e filho”, acrescenta a professora Andréa Oliveira.
“Evidências científicas apontam que a amamentação exclusiva ao seio materno, nos primeiros seis meses de vida e prolongada de forma complementar até os dois anos de vida, é capaz de conferir saúde, crescimento físico e desenvolvimento cognitivo adequados e auxiliar na prevenção de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, osteoporose e alguns tipos de câncer”, diz Andréa.
A professora Andréa afirma que um dos principais mitos relacionados à amamentação é de que o leite materno é fraco e insuficiente para satisfazer as necessidades do bebê. “Essa crença pode fazer com que outras fontes alimentares sejam introduzidas precocemente, levando muitas vezes à interrupção da prática da amamentação”, diz.
A especialista em nutrição materna e infantil ressalta que o uso de outros leites ou fórmulas industrializadas em substituição ao leite materno não é aconselhável, pois o leite humano é específico, e por isso mais adaptado às condições de maturidade ou imaturidade do aparelho gastrointestinal, renal e hepático do bebê. “Essa substituição pode acarretar sobrecarga ao organismo da criança e estimular o desenvolvimento de alergias e disfunções gastrointestinais e aumento do risco de infecções alimentares por conta da manipulação do alimento, da higienização dos utensílios e da qualidade da água utilizada no preparo”, recomenda.
Ela destaca também que, se por algum motivo a criança não tiver acesso ao leite materno, recomenda-se utilizar os estoques dos Bancos de Leite Humano (BHL). “Por isso, as fórmulas só devem ser utilizadas para aquelas crianças em que a amamentação estiver contraindicada ou não houver acesso aos BLH”, complementa.
Para finalizar, Andréa reforça a importância do envolvimento familiar e da capacitação dos profissionais de saúde para auxiliar o binômio mãe-filho como prática para estabelecer e prolongar o aleitamento materno, pois amamentar é um investimento para toda a vida.
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