Na última terça-feira, o sul-africano Emmanuel Sibusiso Tshabalala, 51, cometeu o que chamou de “primeiro e mais doloroso erro” de sua vida. Com um tiro, ele matou o filho, Luyanda, 16. O caso aconteceu perto da escola onde o adolescente estudava, em Joanesburgo, na África do Sul.
Na quinta (7), ele compareceu a um tribunal, onde a juíza Maggie van der Merwe determinou que ele ficará em liberdade, após pagar fiança, até o julgamento, no dia 24 de julho.
Erro mortal
O caso aconteceu próximo à escola Fred Norman, em Joanesburgo, por volta das 21h de terça. Tshabalala estava no carro dormindo, com sua arma no colo, enquanto esperava pelo filho, que fazia aulas noturnas.
Quando Luyanda bateu no vidro da janela do passageiro para alertar o pai, Tshabalala acordou com um susto e atirou na direção da janela, atingindo o filho. O adolescente chegou a gritar “pai, sou eu”, quando foi baleado. Ele morreu a caminho do hospital.
Lágrimas no tribunal
Na audiência desta quinta, o pai sentou sozinho no banco dos réus. Conforme foi respondendo às perguntas da juíza, ele se emocionou e começou a chorar. A mãe do adolescente, que estava sentada na fileira atrás dele, se levantou e foi consolá-lo.
Uma jornalista sul-africana, que acompanhava a audiência, registrou o momento e publicou o vídeo abaixo no Twitter.
A juíza Maggie van der Merwe afirmou que, como o pai se entregou e cooperou com a polícia, poderia ter a chance de pagar a fiança e permanecer em liberdade até a audiência de julho. A promotoria ainda precisa se manifestar se irá indiciar Tshabalala por homicídio culposo ou doloso.
“Só posso descrever este incidente como uma tragédia e julgando pelas emoções que o réu está demonstrando, é um indicente que vai impactá-los pelo resto de suas vidas. O réu se entregou à polícia e cooperou com as investigações”, afirmou a juíza.
R7